Trabalho voluntário dos médicos da entidade será levado a estudantes de 38 cidades que integram o programa Paraná Cidadão
Começa nessa sexta-feira (dia 30), em Curitiba, um projeto pioneiro que vai acompanhar e promover a saúde ocular de estudantes de escolas públicas do Paraná. A ação é resultado de uma parceria entre a Associação Paranaense de Oftalmologia, Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos. A proposta é oferecer exames oftalmológicos gratuitos para crianças e adolescentes, que também participam do Projeto Criança e Adolescentes Protegidos no Paraná Cidadão e UPS-Cidadania.
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Nesta primeira etapa do programa serão realizados exames de acuidade visual, na Escola Municipal Professora Nansyr Cecato Cavichiolo, dentro do Programa Paraná Cidadão. Também são parceiros no programa o Tribunal de Justiça do Paraná, Instituto de Identificação, Secretaria de Estado da Educação, e Segurança Pública, que no início da semana assinaram um protocolo de intenções. Ao longo do dia e também no sábado, outros serviços gratuitos serão oferecidos à comunidade local.
Nesta etapa crianças e adolescentes passam por exames oftalmológicos, recebem orientações e caso seja detectado algum tipo de problema ocular, será feito encaminhamento para clínicas particulares, tudo a custo zero para as famílias. A proposta, segundo a APO, é levar este atendimento para as 38 cidades que integram o programa Paraná Cidadão e UPS-Cidadania.
Para o presidente da Associação Paranaense de Oftalmologia, Marcello Fonseca, ações sociais que promovam cidadania são de extrema importância. "Vamos dar oportunidade às crianças e aos adolescentes que precisam e que sofrem com qualquer enfermidade ocular, levando esses atendimentos e os devidos encaminhamentos para algum exame mais especifico", afirmou.
O secretário Geral da Associação Paranaense de Oftalmologia, Arthur Schaefer, destacou a importância social desse trabalho projeto. "Sabemos que muitas crianças e jovens enfrentam dificuldade de alfabetização que na verdade são resultado de alguma dificuldade visual. Cerca de 20% dessa população estudantil deveria usar correções óticas e não o fazem por falta de oportunidade, por falta de atendimento", diz Arthur Schaefer.
As diretorias da APO e CBO também estão envolvendo empresas da iniciativa privada no programa, para a arrecadação de óculos que serão posteriormente doados aos estudantes. Até o momento já foram arrecadados um total de 13 mil óculos.
Durante a assinatura do protocolo de intenções o secretário da Justiça, Artagão Júnior, comemorou a parceria. "Mais um atendimento que vai complementar o Projeto Criança e Adolescente Protegidos no Paraná Cidadão", destacou. Segundo ele, o atendimento médico para crianças e adolescentes na especialidade de oftalmologia durante os eventos levará uma nova oportunidade para quem precisa. "É a estrutura do Governo do Estado em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná e com a Associação Paranaense de Oftalmologia levando cidadania a quem precisa", acrescentou.