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"Invencível"

Acusado de racismo, filme de Jolie não consegue estrear no japão

Redação Bonde
19 mar 2015 às 09:52
- Reprodução
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"Invencível", último filme dirigido por Angelina Jolie, ainda não conseguiu encontrar um distribuidor no Japão, onde suscitou campanhas que tacham o filme de "racista" e pedem a proibição de sua estreia.

O filme conta a história de um americano capturado pelo exército japonês durante a Guerra do Pacífico, e estreou mundialmente em dezembro do ano passado, já pôde ser visto em mais de 50 países, alcançando uma arrecadação de US$ 100 milhões.

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No entanto, "Invencível", que recebeu boas críticas no mundo todo, continua sem estrear no Japão por causa das campanhas contra o filme, segundo informou nesta quarta-feira o jornal "Asahi".

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A Toho-Towa, distribuidora no Japão da maior parte dos filmes da Universal Pictures (que produz "Invencível"), explicou que não tomou ainda a decisão de estrear ou não o filme.

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A empresa reconheceu ao "Asahi" que recebeu ligações de pessoas que solicitam que o longa-metragem não seja distribuído.


"É difícil tomar uma decisão. Além disso, no final são as salas de cinema que podem ter que encarar possíveis protestos", afirmou o porta-voz da distribuidora.

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Reprodução
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O filme é baseado em um romance de Laura Hillenbrand sobre a vida do americano Louis Zamperini, ex-atleta olímpico que foi capturado durante a Guerra do Pacífico pelo Exército Imperial japonês.


Antes de ser libertado, Zamperini passou dois anos e meio em diferentes campos de prisioneiros japoneses, onde foi sistematicamente torturado pelo sargento Mutsuhiro Watanabe, célebre por sua crueldade com os presos.

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No final de 2014 uma campanha no site Change.org começou a colher assinaturas pedindo que se proíba a estreia no Japão e essa petição já conseguiu mais de 10.000 assinaturas.


Outra página de Facebook que conta com mais de mil seguidores também pede o boicote do filme e acusa Angelina Jolie de propagar as "mentiras" do livro de Hilldebrand, que já foi criticada antes por narrar episódios de canibalismo nos campos de prisioneiros japoneses.

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Por sua vez, a Sociedade para a Disseminação de Fatos Históricos, um grupo japonês de extrema direita, considera que o romance no qual se baseia o filme é discriminatório porque mostra os japoneses como "malvados por natureza".


As campanhas inclusive tacharam como traidor o ator Takamasa Ishihara, que interpreta Mutsuhiro Watanabe, por aceitar o papel.

Tanto o ator como Angelina Jolie disseram publicamente que o filme não é uma história anti-japonesa, mas um relato sobre o perdão, uma vez que Zamperini visitou o Japão anos depois e levou a tocha olímpica dos Jogos de Inverno de Nagano de 1998. (Com informações do portal UOL)


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