Curitiba - Três anos depois da segunda e bem-sucedida aventura mutante, os carismáticos X-Men voltam à cena, com sua terceira adaptação cinematográfica. Batizada de O Confronto Final, a película tem ares de final de arco, assim como acontece nos quadrinhos, como também de reinício da segunda franquia mais bem sucedida da Marvel Comics em Hollywood.
Para ter uma idéia, X-Men, de 2000, arrecadou impressionantes US$ 157 milhões em bilheteria mundial, quando os quadrinhos começaram a reaparecer no cinema, depois de fiascos como Batman & Robin. Natural que uma sequência fosse planejada, com um orçamento menos apertado. Assim, em 2003, chegou aos cinemas X2 - X-Men United. O longa mais uma vez agradou os fãs e a audiência convencional, que lotou as salas e pagou o filme apenas com o valor dos tíquetes, com arrecadação global de US$ 215 milhões.
Desta vez, a expectativa é das melhores, mesmo com a saída de Bryan Singer, que preferiu deixar o comando da equipe para dirigir Superman Returns. Pelas prévias distribuídas até agora, X-Men: O Confronto Final, de Brett Ratner, deixou os fãs com água na boca, sedentos pela estréia mundial no dia 26 de maio. E uma pergunta vai ficar no ar, após a exibição: será este o fim da franquia mutante no cinema? Bem, depois de cenas escondidas nos créditos finais, os longas de Wolverine e Magneto parecem não ser os únicos projetos dos mutantes a serem desenvolvidos em um futuro próximo.
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A história - Mas do que se trata X-Men: O Confronto Final? Bem, há uma ''cura'' para os mutantes, um tratamento que pode inibir a ação dos genes X e evitar o surgimento ou incidência de poderes. Esse é o tema central, com discussão política e ideológica: os mutantes são doentes para precisarem de uma cura? A ''cura'' seria uma forma de bloquear os poderes de possíveis armas biológicas de destruição em massa? Quem ganha dinheiro com a ''cura''? E por aí vai.
Esse é o pano de fundo de uma batalha que vai polarizar os mutantes, entre Charles Xavier, a.k.a Professor X, e Erik Magnus Lensherr, condenome Magneto: de um lado, uma versão de Martin Luther King, que lidera os X-Men na missão de paz em meio à iminente guerra; de outro, uma espécie de Malcom X comanda a Irmandade de Mutantes, que não acredita na convivência pacífica entre humanos ''comuns'' e o próximo passo da evolução, os homo sapiens superior.
Os X-Men, agora mais maduros e habituados a trabalhar em equipe -ainda que Wolverine sempre seja a ovelha negra nessa família-, iniciam uma nova batalha desfalcada de Jean Grey, que se torna a Fênix Negra e reforça a Irmandade de Mutantes. Por outro lado, o time de Xavier conta agora com Colossus, Kitty Pride, Fera, Anjo, além dos tradicionais Homem de Gelo, Wolverine, Tempestade, Ciclope e Vampira.
O desfile de personagens deve garantir uma atrativo a mais: além dos já citados, devem aparecer Psylocke, Arco Voltaico, Fanático, Madrox, Pennance, Callisto, entre outros, que ainda não haviam debutado na versão cinematográfica. Uma pena que Gambit ainda não tenha dado o ar da graça. Mas tudo bem, o ladrão cajun entrou pra equipe quando precisava de uma família e não professores. Como o filme trata o Instituto Xavier como uma escola, isso é compreensível.
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