Harry Potter cresceu. Não apenas nos livros mas também no novo filme da série, "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", que chega aos cinemas de todo o Brasil. Se no último livro da série, "Harry Potter e a Ordem de Fênix", o bruxinho estava envolto num universo mais adolescente, o filme traz o mesmo ator protagonista, Daniel Hadcliffe, que já não é mais uma criança, como nos filmes anteriores, "Harry Potter e a Pedra Filosofal" e "Harry Potter e a Câmara Secreta".

O amadurecimento não está apenas no personagem mas também no clima do terceiro filme, que ganhou muitos tons escuros, num ar sombrio. Esta atmosfera foi conseguida graças à mudança de diretor. Potter não está mais sendo dirigido por Chris Columbus (responsável pelos dois primeiros filmes). Ele abandonou o projeto, sendo substituído pelo mexicano Alfonso Cuarón, que teve seu talento reconhecido mundialmente graças ao cult 'E Sua Mãe Também', e que também dirigiu 'Grandes Esperanças', estrelado por Gwyneth Paltrow. Foi uma boa escolha, pois a história de 'Azkaban' pedia um clima mais forte e carregado.

Nesta história, o 3º ano de ensino na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts se aproxima. Porém um grande perigo ronda a escola: o assassino Sirius Black (Gary Oldman) fugiu da prisão de Azkaban, considerada até então como à prova de fugas. Para proteger a escola são enviados os Dementadores, estranhos seres que sugam a energia vital de quem se aproxima deles, que tanto podem defender a escola como piorar ainda mais a situação.