Para todos os gostos
Quer se divertir? "Coração de Cavaleiro" é uma das grandes surpresas do verão americano de 2001. Não é um filme de ação, nem é um romance, nem épico é. É talvez a superprodução mais divertida do ano, mais pelas situações cômédia que por cenas de ação alucinantes. Filme de espírito adolescente, leva a música pop rock para a época medieval, sem muita cerimônia.
O filme, como dá pra imaginar, se passa na época dos torneios medievais. O escudeiro Willian assume o lugar de seu senhor em uma posição permitida exclusivamente aos nobres: torna-se cavaleiro.
Mas o que é uma boa surpresa para uns, é também uma decepção para outros. Quem espera de "Coração de Cavaleiro" um épico cheio de ação, batalhas e cenas sensacionais com certeza vai se decepcionar. As seqüências de duelos entre cavaleiros são muito bem filmadas, bem ambientadas e empolgantes até, mas não se pode dizer que sejam "espetaculares". Não leva muito tempo para perceber que o melhor do filme é a graça dos personagens secundários, que roubam a cena e fazem o público rachar de rir.
O diretor e roteirista Brian Helgeland bem que gostaria de apagar de seu histórico o roteiro do desastroso "O Mensageiro", com Kevin Costner. Mas ele também roteirizou alguns filmes de ação de sucesso, como "Teoria da Conspiração", com Julia Roberts e Mel Gibson, e "O Troco", também com Mel Gibson. Ganhou o Oscar de roteiro adaptado por "Los Angeles, Cidade Proibida", escrito em parceria com o diretor do filme, Curtis Hanson.
Em "Coração de Cavaleiro", Helgeland acertou ao priorizar a comédia ao invés do melodrama. E acertou ao escalar o elenco secundário, na verdade a principal atração do filme. A ferreira é mais charmosa que a mocinha da história, dois dos escudeiros do herói acertam em cheio no timing cômico e roubam todas as cenas. Engraçados, bem caracterizados, de presença marcante: é, o filme parece ter sido feito para eles.
O filme, como dá pra imaginar, se passa na época dos torneios medievais. O escudeiro Willian assume o lugar de seu senhor em uma posição permitida exclusivamente aos nobres: torna-se cavaleiro.
Mas o que é uma boa surpresa para uns, é também uma decepção para outros. Quem espera de "Coração de Cavaleiro" um épico cheio de ação, batalhas e cenas sensacionais com certeza vai se decepcionar. As seqüências de duelos entre cavaleiros são muito bem filmadas, bem ambientadas e empolgantes até, mas não se pode dizer que sejam "espetaculares". Não leva muito tempo para perceber que o melhor do filme é a graça dos personagens secundários, que roubam a cena e fazem o público rachar de rir.
O diretor e roteirista Brian Helgeland bem que gostaria de apagar de seu histórico o roteiro do desastroso "O Mensageiro", com Kevin Costner. Mas ele também roteirizou alguns filmes de ação de sucesso, como "Teoria da Conspiração", com Julia Roberts e Mel Gibson, e "O Troco", também com Mel Gibson. Ganhou o Oscar de roteiro adaptado por "Los Angeles, Cidade Proibida", escrito em parceria com o diretor do filme, Curtis Hanson.
Em "Coração de Cavaleiro", Helgeland acertou ao priorizar a comédia ao invés do melodrama. E acertou ao escalar o elenco secundário, na verdade a principal atração do filme. A ferreira é mais charmosa que a mocinha da história, dois dos escudeiros do herói acertam em cheio no timing cômico e roubam todas as cenas. Engraçados, bem caracterizados, de presença marcante: é, o filme parece ter sido feito para eles.