Em 1941, submarinos e navios alemães tomam conta do Atlântico Norte, afundando qualquer embarcação inimiga que cruze o caminho, ameaçando, dessa forma, cortar o fornecimento de suprimentos da América para a Inglaterra, que estava promovendo o sucesso dos países aliados na Segunda Guerra Mundial.
Em uma operação especial, a equipe do submarino americano S-33, liderada pelo Comandante Dahlgren (Bill Paxton), é enviada para roubar o Código Enigma (um código usado pelos alemães que permitia o posicionamento de seus submarinos sem alertar os Aliados). Uma missão que pode mudar o curso da guerra e da História Mundial.
O enredo principal de U-517 - A Batalha do Atlântico, na verdade uma ficção, funciona bem e mantém o interesse do espectador. No entanto, certamente levanta uma controvérsia, uma vez que foram os britânicos e não os norte-americanos que recuperaram a máquina Enigma na Segunda Grande Guerra.
Apesar do equívoco histórico, ao contrário de outras produções mais padronizadas sobre submarinos, U-571 é cheio de reviravoltas, principalmente na primeira parte. Por esse motivo, é definitivamente um filme no qual deve-se estar totalmente concentrado, caso contrário, pode-se perder muitas informações vitais.
É óbvio que o diretor-roteirista Jonathan Mostow fez uma boa pesquisa a respeito do U-571. Toda a tensão está na tripulação estressada e confinada em um submarino que é uma verdadeira máquina do tempo. O ponto mais forte de Mostow neste filme é sua própria direção, que faz qualquer um grudar na poltrona. O trabalho de câmera é brilhante e em várias cenas o espectador tenta adivinhar o que vem a seguir.
A seqüência mais notável acontece quando um destroyer nazista está derrubando barris explosivos na tentativa de afundar o U-571. Em um segundo o espectador está assistindo ao lançamento de um daqueles barris na direção do submarino e no instante seguinte vê a reação da tripulação. Seqüências assim dão um toque realístico ao filme.
As atuações são tão surpreendentes quanto a direção. Isso foi possível, principalmente, porque o elenco trabalhou em um submarino em pleno funcionamento enquanto filmava na Ilha de Malta. Medo e estresse estão sempre estampados em seus rostos e momentos de extrema emoção surgem de interpretações admiráveis.
A grande surpresa é Jon Bon Jovi. Resta uma indagação: será que é mesmo o espevitado cantor de rock que está ali? Inacreditável o trabalho dele neste filme. É claro que com tão poucas falas ele não poderia acrescentar muito em questão de dramaticidade, mas com certeza sua função não é servir de galã.
O que desaponta no filme é o desfecho. Todo fã da produção alemã O Barco - O Inferno no Mar concordará: nenhum final de qualquer filme sobre submarino pode ser melhor.
Quebrando todas as regras do mar, mas honrando qualquer épico de guerra sobre coragem sob pressão, Matthew McConaughey e seu time retornam a um tempo de bravura, quando homens eram homens, e as pessoas se esforçavam ao máximo para se sair bem mesmo em situações difíceis, e realizavam tarefas que nunca imaginavam poder realizar.
Em uma operação especial, a equipe do submarino americano S-33, liderada pelo Comandante Dahlgren (Bill Paxton), é enviada para roubar o Código Enigma (um código usado pelos alemães que permitia o posicionamento de seus submarinos sem alertar os Aliados). Uma missão que pode mudar o curso da guerra e da História Mundial.
O enredo principal de U-517 - A Batalha do Atlântico, na verdade uma ficção, funciona bem e mantém o interesse do espectador. No entanto, certamente levanta uma controvérsia, uma vez que foram os britânicos e não os norte-americanos que recuperaram a máquina Enigma na Segunda Grande Guerra.
Apesar do equívoco histórico, ao contrário de outras produções mais padronizadas sobre submarinos, U-571 é cheio de reviravoltas, principalmente na primeira parte. Por esse motivo, é definitivamente um filme no qual deve-se estar totalmente concentrado, caso contrário, pode-se perder muitas informações vitais.
É óbvio que o diretor-roteirista Jonathan Mostow fez uma boa pesquisa a respeito do U-571. Toda a tensão está na tripulação estressada e confinada em um submarino que é uma verdadeira máquina do tempo. O ponto mais forte de Mostow neste filme é sua própria direção, que faz qualquer um grudar na poltrona. O trabalho de câmera é brilhante e em várias cenas o espectador tenta adivinhar o que vem a seguir.
A seqüência mais notável acontece quando um destroyer nazista está derrubando barris explosivos na tentativa de afundar o U-571. Em um segundo o espectador está assistindo ao lançamento de um daqueles barris na direção do submarino e no instante seguinte vê a reação da tripulação. Seqüências assim dão um toque realístico ao filme.
As atuações são tão surpreendentes quanto a direção. Isso foi possível, principalmente, porque o elenco trabalhou em um submarino em pleno funcionamento enquanto filmava na Ilha de Malta. Medo e estresse estão sempre estampados em seus rostos e momentos de extrema emoção surgem de interpretações admiráveis.
A grande surpresa é Jon Bon Jovi. Resta uma indagação: será que é mesmo o espevitado cantor de rock que está ali? Inacreditável o trabalho dele neste filme. É claro que com tão poucas falas ele não poderia acrescentar muito em questão de dramaticidade, mas com certeza sua função não é servir de galã.
O que desaponta no filme é o desfecho. Todo fã da produção alemã O Barco - O Inferno no Mar concordará: nenhum final de qualquer filme sobre submarino pode ser melhor.
Quebrando todas as regras do mar, mas honrando qualquer épico de guerra sobre coragem sob pressão, Matthew McConaughey e seu time retornam a um tempo de bravura, quando homens eram homens, e as pessoas se esforçavam ao máximo para se sair bem mesmo em situações difíceis, e realizavam tarefas que nunca imaginavam poder realizar.