Mal dirigido, mal editado, mal roteirizado, nada envolvente, apenas rende uns sustinhos. Esta é a descrição mais apropriada para definir "Lendas Urbanas 2", o thriller adolescente que vai ocupar as salas de cinema nas próximas semanas. E, tomara, não por muitas semanas.
Ao contrário do filme produzido em 1998, no qual o assassino agia baseado nas lendas urbanas, na segunda produção o assunto foi deixado um pouco de lado.
As lendas são parte importante do folclore norte-americano. Elas foram criadas para, além de assustar, alertar as pessoas sobre possíveis ataques. Mães devem proteger seus filhos, não se deve entrar num carro sem antes checar o banco traseiro, nunca se deve beber de um copo sem saber o que realmente há dentro dele. Aliás, esta é a única lenda presente no novo filme e, acreditem se quiser, ela está tão perdida no meio da história quanto os mentores deste filme
Uma garota bebe um drink envenenado numa boate, acorda numa banheira cheia de gelo e percebe que teve seu rim retirado. Desesperada, ela liga para a polícia. Conta o que aconteceu para a atendente que, sabendo da lenda, não acredita. A garota é pega pelo psicopata que arrancou seu órgão e morre decapitada pela janela por onde tentava escapar. A cena é bem feita, impressionante e cheia de ação. Porém, é a única. Do primeiro para o segundo filme sobraram apenas o título, a referência e a participação de alguns atores.
As diferenças - Em "Lendas Urbanas 2" os alunos do último ano de uma escola de cinema estão fazendo seus projetos em busca do prêmio mais concorrido da instituição: o "Hitchcock". A estudante Amy Mayfield (Jennifer Morrison - "Intersection - Uma Escolha, Uma Renúncia"), que atua como protagonista, se interessa por uma história contada pela segurança Reese (Loretta Devine). De acordo com Reese, um assassino teria agido num campus universitário com métodos baseados em lendas urbanas.
Parece familiar? Amy resolve produzir um filme sobre o assunto para se formar e ganhar o prêmio. Mas é surpreendida quando a atriz principal, que atuava muito mal em seu filme, aparece sendo assassinada numa cena realista. O suspense se intensifica - pelo menos era o que se pretendia - quando o talentoso aluno Travis (Mathew Davis - "Tigerland") aparentemente se suicida. Amy fica desconfiada do caso e quem aparece para ajudá-la a investigar a morte é Trevor, o irmão gêmeo de Travis. É claro que a produção não ia matar o personagem mais bonitão do filme.
A partir daí, outras mortes vão acontecendo e Amy fica cada vez mais apavorada. Como em todo filme desta espécie, ainda morre alguém enforcado, outro atingido na cabeça e por aí vai. O desfecho tem a pretensão de surpreender, mas acaba tornando o filme uma piada de final sem graça de dar raiva.
Do primeiro para o segundo filme, o elenco melhorou e ganhou garotões e moçoilas mais bonitinhos. Loretta Devine ainda está na pele da segurança Reese, que só escapa de candidata à vaga de assassina na interpretação de quem viu a primeira versão. Prova de que a coisa é ruim mesmo por trás das câmeras. A direção e o roteiro pioraram.
O diretor John Ottman, que assinou também o péssimo "H20", como já era de se esperar, não soube criar um clima de terror para a história que, convenhamos, não é lá grande coisa. O roteiro foi escrito pelos iniciantes Paul Harris Boardman e Scott Derrickson. Silvio Horta, do primeiro filme, criou os personagens.
O resultado é um filme produzido sobre a aposta de que todos os que gostaram da primeira versão gastariam seus tostões para assistir a "Lendas Urbanas 2" (Urban Legends: Final Cut). Se o título original for levado ao pé da letra, estamos salvos de um terceiro assalto. Caso eles resolvam apostar numa nova versão, o que parece bem provável pelo final apresentado, já sabemos que o dinheiro deste ingresso podemos economizar.
Ao contrário do filme produzido em 1998, no qual o assassino agia baseado nas lendas urbanas, na segunda produção o assunto foi deixado um pouco de lado.
As lendas são parte importante do folclore norte-americano. Elas foram criadas para, além de assustar, alertar as pessoas sobre possíveis ataques. Mães devem proteger seus filhos, não se deve entrar num carro sem antes checar o banco traseiro, nunca se deve beber de um copo sem saber o que realmente há dentro dele. Aliás, esta é a única lenda presente no novo filme e, acreditem se quiser, ela está tão perdida no meio da história quanto os mentores deste filme
Uma garota bebe um drink envenenado numa boate, acorda numa banheira cheia de gelo e percebe que teve seu rim retirado. Desesperada, ela liga para a polícia. Conta o que aconteceu para a atendente que, sabendo da lenda, não acredita. A garota é pega pelo psicopata que arrancou seu órgão e morre decapitada pela janela por onde tentava escapar. A cena é bem feita, impressionante e cheia de ação. Porém, é a única. Do primeiro para o segundo filme sobraram apenas o título, a referência e a participação de alguns atores.
As diferenças - Em "Lendas Urbanas 2" os alunos do último ano de uma escola de cinema estão fazendo seus projetos em busca do prêmio mais concorrido da instituição: o "Hitchcock". A estudante Amy Mayfield (Jennifer Morrison - "Intersection - Uma Escolha, Uma Renúncia"), que atua como protagonista, se interessa por uma história contada pela segurança Reese (Loretta Devine). De acordo com Reese, um assassino teria agido num campus universitário com métodos baseados em lendas urbanas.
Parece familiar? Amy resolve produzir um filme sobre o assunto para se formar e ganhar o prêmio. Mas é surpreendida quando a atriz principal, que atuava muito mal em seu filme, aparece sendo assassinada numa cena realista. O suspense se intensifica - pelo menos era o que se pretendia - quando o talentoso aluno Travis (Mathew Davis - "Tigerland") aparentemente se suicida. Amy fica desconfiada do caso e quem aparece para ajudá-la a investigar a morte é Trevor, o irmão gêmeo de Travis. É claro que a produção não ia matar o personagem mais bonitão do filme.
A partir daí, outras mortes vão acontecendo e Amy fica cada vez mais apavorada. Como em todo filme desta espécie, ainda morre alguém enforcado, outro atingido na cabeça e por aí vai. O desfecho tem a pretensão de surpreender, mas acaba tornando o filme uma piada de final sem graça de dar raiva.
Do primeiro para o segundo filme, o elenco melhorou e ganhou garotões e moçoilas mais bonitinhos. Loretta Devine ainda está na pele da segurança Reese, que só escapa de candidata à vaga de assassina na interpretação de quem viu a primeira versão. Prova de que a coisa é ruim mesmo por trás das câmeras. A direção e o roteiro pioraram.
O diretor John Ottman, que assinou também o péssimo "H20", como já era de se esperar, não soube criar um clima de terror para a história que, convenhamos, não é lá grande coisa. O roteiro foi escrito pelos iniciantes Paul Harris Boardman e Scott Derrickson. Silvio Horta, do primeiro filme, criou os personagens.
O resultado é um filme produzido sobre a aposta de que todos os que gostaram da primeira versão gastariam seus tostões para assistir a "Lendas Urbanas 2" (Urban Legends: Final Cut). Se o título original for levado ao pé da letra, estamos salvos de um terceiro assalto. Caso eles resolvam apostar numa nova versão, o que parece bem provável pelo final apresentado, já sabemos que o dinheiro deste ingresso podemos economizar.