A trama de "O Diário de Bridget Jones" gira em torno de uma anti-heroína trintona, falante e atrapalhada. A protagonista de 32 anos mora sozinha, fuma e bebe feito uma louca e gasta o tempo livre vendo tv e comendo porcarias no sofá. A garota está louca para encontrar sua alma gêmea mas nunca consegue manter um relacionamento por muito tempo.
Numa festa de fim de ano, Bridget tem um encontro desastroso com um advogado apresentado por sua mãe. Menosprezada e carente, Bridget toma uma decisão: começa a escrever um diário, onde anota suas decepções e planos para o próximo ano. Coisas assim: ela quer emagrecer, se dar bem no emprego, encontrar um namorado bacana e sensível. Mas, principalmente, Bridget não quer terminar o novo ano cantando músicas sentimentais e tendo pena de si mesma.
Comédia romântica com a distribuição competente da Miramax, o filme estreou timidamente nos EUA em abril, mas em pouco tempo ocupava o topo do ranking das bilheterias americanas. Surpresa do poderoso marketing boca a boca que atraiu o público feminino; por sua vez, a mulherada não mediu esforços para arrastar os namorados para o cinema. "Bridget Jones" tem a simpatia das boas comédias românticas dos anos 90, como "O Casamento do Meu Melhor Amigo" ou "Quatro Casamentos e um Funeral". O roteirista deste último, por sinal, é um dos co-autores deste roteiro.
Renee Zellweger se dá muito bem no papel da sonhadora Bridget, apaixonada pelo chefe (Hugh Grant) e indecisa entre ele e o advogado apresentado pela mãe (Colin Firth). A atriz prova seu carisma já no início do filme, enquanto dubla "All by Myself", clássico deprê dos anos oitenta. De pijamas e solitária em seu apartamento, a atriz faz um convite irrecusável à cumplicidade que se seguirá por hora e meia de projeção.
As canções são, aliás, outro ponto alto do filme. Cada acontecimento significativo é acompanhado por uma música cuja letra parece casar com a situação. Espalhados pelo filme estão vários sucessões dos oitenta curtidos pela personagem e que vão soar familiares a todos que têm entre vinte e poucos e trinta e tantos anos. Um banho de cultura pop gostoso como uma sessão nostalgia entre amigos.
O filme é uma espécie de "Alta Fidelidade" feminino. Qualquer semelhança não é mera coincidência: "Bridget Jones" é baseado num best-seller da inglesa Helen Fielding, da mesma maneira que o filme "Alta Fidelidade" tem origem no aclamado livro do britânico Nick Hornby. Os dois romances narram as aventuras amorosas de personagens na faixa dos trinta anos, com um estilo leve e bem humorado, cheio de sacadas espirituosas. Os filmes seguem a mesma linha divertida e despretensiosa e, pelo que indicam as bilheterias e as listas de mais vendidos, seduzem tanto quanto os livros.
Numa festa de fim de ano, Bridget tem um encontro desastroso com um advogado apresentado por sua mãe. Menosprezada e carente, Bridget toma uma decisão: começa a escrever um diário, onde anota suas decepções e planos para o próximo ano. Coisas assim: ela quer emagrecer, se dar bem no emprego, encontrar um namorado bacana e sensível. Mas, principalmente, Bridget não quer terminar o novo ano cantando músicas sentimentais e tendo pena de si mesma.
Comédia romântica com a distribuição competente da Miramax, o filme estreou timidamente nos EUA em abril, mas em pouco tempo ocupava o topo do ranking das bilheterias americanas. Surpresa do poderoso marketing boca a boca que atraiu o público feminino; por sua vez, a mulherada não mediu esforços para arrastar os namorados para o cinema. "Bridget Jones" tem a simpatia das boas comédias românticas dos anos 90, como "O Casamento do Meu Melhor Amigo" ou "Quatro Casamentos e um Funeral". O roteirista deste último, por sinal, é um dos co-autores deste roteiro.
Renee Zellweger se dá muito bem no papel da sonhadora Bridget, apaixonada pelo chefe (Hugh Grant) e indecisa entre ele e o advogado apresentado pela mãe (Colin Firth). A atriz prova seu carisma já no início do filme, enquanto dubla "All by Myself", clássico deprê dos anos oitenta. De pijamas e solitária em seu apartamento, a atriz faz um convite irrecusável à cumplicidade que se seguirá por hora e meia de projeção.
As canções são, aliás, outro ponto alto do filme. Cada acontecimento significativo é acompanhado por uma música cuja letra parece casar com a situação. Espalhados pelo filme estão vários sucessões dos oitenta curtidos pela personagem e que vão soar familiares a todos que têm entre vinte e poucos e trinta e tantos anos. Um banho de cultura pop gostoso como uma sessão nostalgia entre amigos.
O filme é uma espécie de "Alta Fidelidade" feminino. Qualquer semelhança não é mera coincidência: "Bridget Jones" é baseado num best-seller da inglesa Helen Fielding, da mesma maneira que o filme "Alta Fidelidade" tem origem no aclamado livro do britânico Nick Hornby. Os dois romances narram as aventuras amorosas de personagens na faixa dos trinta anos, com um estilo leve e bem humorado, cheio de sacadas espirituosas. Os filmes seguem a mesma linha divertida e despretensiosa e, pelo que indicam as bilheterias e as listas de mais vendidos, seduzem tanto quanto os livros.