Para todos os gostos
Os estúdios Disney consagraram vários clássicos da literatura infantil. O desenho preparado para estas férias foi feito sob medida para garantir a diversão da garotada. Para os adultos de riso fácil, A Nova Onda do Imperador também não deixa a desejar. É imperdível também para os fãs de desenho animado.
Para ser a estrela da temporada, os estúdios produziram um desenho bem aos moldes daqueles que ocupam as programações da televisão. Piadas rápidas e situações absurdas num ótimo roteiro não-linear - daqueles em que a história vai e volta - encabeçado pela dupla Roger Allers (Alladin e A Bela e a Fera) e David Reynolds (Vida de Inseto) deixando bem claro que as crianças de hoje estão mais espertas e mais capazes de captar a comédia mais sutil.
O protagonista desta história é o rei asteca Kuzco do México. Aos 17 anos ele governa apenas para si. Tanto é que decidiu construir seu parquinho particular sobre a vila mais próspera do reino pretendendo deixar sem lar o camponês Pacha e sua família. É então que o pobre homem resolve conversar com o imperador e cortar sua onda. Só que a arrogância do divertido Kuzco não permite que ele pense melhor sobre o assunto e ele está determinantemente decidido a colocar sua diversão sobre a vida de Pacha. Mas a história não pára por aí. Nosso imperador é um coitado imaturo - com certeza mais da metade dos espectadores conhece um cara como esse - e não devemos culpá-lo. Além do mais ele tem seu reinado ameaçado. A maldosa Ysma quer usurpar o trono do garoto e usa de suas poções para tranforma-lo em uma lhama. O rei fica inofensivo - bem, quase inofensivo porque continua soltando o verbo - e acaba perdido no meio da selva. Por ironia do destino, e para dar um toque tradicionalmente Disney nesta história, o único que pode ajudar o imperador a sair desta enrrascada é o pobre Pacha. Mesmo ameaçado de ficar sem casa para morar, o camponês decide ajudar o egoísta Kuzko. Afinal, o rei precisa levar uma lição e conviver com alguém mais gente.
A vilã Ysma é proprietária - e não há termo mais apropriado - de um marido fortão, de coração mole mas burro como uma porta. Como definiu Kuzko este é o marido número 1, 2, 3, 4, 5...ah, sei lá! da velha "mais feia que briga de foice". Uma bruxona mesmo!
E acaba por aqui o prato principal do nosso filme. Os acompanhamentos ficam por conta do senso de humor dos produtores que fizeram de A Nova Onda do Imperador um desenho animado moderninho para os padrões da Disney, abusando de situações inusitadas e pirando no roteiro. Menos clássico mas mais ousado, o produtor Randy Fullmer, que até então só havia feito coordenação visual de sucessos como O Rei Leão e O Corcunda de Notre Dame, e o diretor Mark Dindal (Cats don´t Dance), craque em efeitos visuais em desenhos, deixaram de lado os musicais que apesar de bonitinhos, já começaram a dar sinal de cansaço entre o público. Os executivos de cinema da Disney dão sinal de que já captaram o gosto do exigente e sincero público infantil.
Para ser a estrela da temporada, os estúdios produziram um desenho bem aos moldes daqueles que ocupam as programações da televisão. Piadas rápidas e situações absurdas num ótimo roteiro não-linear - daqueles em que a história vai e volta - encabeçado pela dupla Roger Allers (Alladin e A Bela e a Fera) e David Reynolds (Vida de Inseto) deixando bem claro que as crianças de hoje estão mais espertas e mais capazes de captar a comédia mais sutil.
O protagonista desta história é o rei asteca Kuzco do México. Aos 17 anos ele governa apenas para si. Tanto é que decidiu construir seu parquinho particular sobre a vila mais próspera do reino pretendendo deixar sem lar o camponês Pacha e sua família. É então que o pobre homem resolve conversar com o imperador e cortar sua onda. Só que a arrogância do divertido Kuzco não permite que ele pense melhor sobre o assunto e ele está determinantemente decidido a colocar sua diversão sobre a vida de Pacha. Mas a história não pára por aí. Nosso imperador é um coitado imaturo - com certeza mais da metade dos espectadores conhece um cara como esse - e não devemos culpá-lo. Além do mais ele tem seu reinado ameaçado. A maldosa Ysma quer usurpar o trono do garoto e usa de suas poções para tranforma-lo em uma lhama. O rei fica inofensivo - bem, quase inofensivo porque continua soltando o verbo - e acaba perdido no meio da selva. Por ironia do destino, e para dar um toque tradicionalmente Disney nesta história, o único que pode ajudar o imperador a sair desta enrrascada é o pobre Pacha. Mesmo ameaçado de ficar sem casa para morar, o camponês decide ajudar o egoísta Kuzko. Afinal, o rei precisa levar uma lição e conviver com alguém mais gente.
A vilã Ysma é proprietária - e não há termo mais apropriado - de um marido fortão, de coração mole mas burro como uma porta. Como definiu Kuzko este é o marido número 1, 2, 3, 4, 5...ah, sei lá! da velha "mais feia que briga de foice". Uma bruxona mesmo!
E acaba por aqui o prato principal do nosso filme. Os acompanhamentos ficam por conta do senso de humor dos produtores que fizeram de A Nova Onda do Imperador um desenho animado moderninho para os padrões da Disney, abusando de situações inusitadas e pirando no roteiro. Menos clássico mas mais ousado, o produtor Randy Fullmer, que até então só havia feito coordenação visual de sucessos como O Rei Leão e O Corcunda de Notre Dame, e o diretor Mark Dindal (Cats don´t Dance), craque em efeitos visuais em desenhos, deixaram de lado os musicais que apesar de bonitinhos, já começaram a dar sinal de cansaço entre o público. Os executivos de cinema da Disney dão sinal de que já captaram o gosto do exigente e sincero público infantil.