É assistir ao novo filme dos cachorrinhos pintados e ter vontade de comprar um, ou vários. Que tal 102? As crianças aplaudem quando as animaizinhos se expressam e se comportam como gente. 102 Dálmatas é um filme bem construído, do tipo que as crianças guardam na memória por muito tempo. E não é para menos.
O conflito entre Cruella De Vil - interpretada por Glenn Close - e a família de Rabão - o cão que foi vítima da malvada no primeiro filme - é muito convincente. Bom trabalho da atriz e da produção, novamente liderada por Edward Feldman (101 Dálmatas). Mérito também do treinador de cães Gary Gero. Foram treinados 12 cães. O milagre da multiplicação foi feito em computador e é digno dos filmes produzidos pela Disney, muito bem feito.
Quem dirige 102 Dálmatas é Kevin Lima, que traz no currículo o desenho animado Tarzan. É a primeira vez que Kevin trabalha com atores de verdade e se deu bem. Uma cena bem interessante acontece em Londres - além da capital inglesa, a história foi filmada em Paris. Cruella sai da terapia e se diz redimida da obsessão por casacos de pele. Mas o psiquiatra que tratava da megera descobre que o relógio Big Ben pode despertar os pacientes e levá-los de volta à loucura. É então que, ao ouvir as badaladas, Cruella fica desesperada no meio da rua e vira má outra vez. Neste momento, ela enxerga todas as coisas - até os pedestres - brancas com pintas pretas. A paisagem londrina, com arranha-céus e arquitetura conservadora, ganham um visual muito interessante.
O roteiro é simples, como toda história infantil, e traz novamente a mensagem ecológica. Explica-se: a vilã Cruella pretende assassinar os 102 cães para fazer um casaco de peles. A malvada coleciona as vestimentas. Moral da história: é uma crueldade matar animais para fazer roupas. No filme, há uma cena em que o comerciante de peles Pierre Le Pelt (Gérard Depardieu) enfrenta protestos das entidades protetoras de animais. O ator parece ter gostado de papéis em filmes infantis. Participou também de Asterix e do adolescente O Homem da Máscara de Ferro, protagonizado por Leonardo Di Caprio. Em 102 Dálmatas, Gérard Depardieu faz o tipo malvado bonachão manipulado por Cruella e causa gargalhadas nas crianças logo na primeira aparição, quando toma um banho de sangue dos bem intencionados ecologistas. Mas as glórias pela boa interpretação caem mesmo sobre Glenn Close, simplesmente perfeita. Cruella De Vil parece ter sido feita sob medida para a atriz, que até o primeiro filme dos dálmatas nunca tinha participado de uma produção para o público infantil.
Um dos mascotes do filme é uma filhote de dálmata - a número 102 - que pode ficar complexada. Albina, e o nome já diz tudo, não tem pintas. Ela só descobre o fato quando dá de cara com um espelho. Para não se sentir excluída, apronta de tudo para conseguir as manchas pretas. Outro bichinho engraçado é uma arara que jura que é um rotweiller. O resultado desta bagunça toda é um corre-corre do casal proprietário dos animais - a fiscal da condicional de Cruella, Cloe Simon (Alice Evans), e o gerente de um abrigo para cães abandonados, Kevin Shepherd (Ioan Gruffudd) - para proteger os cães fofinhos. Os pais podem até achar 102 Dálmatas uma bobagem, mas as crianças vão adorar. Os cachorrinhos são uma gracinha. Neste ponto, a opinião com certeza será unânime!
O conflito entre Cruella De Vil - interpretada por Glenn Close - e a família de Rabão - o cão que foi vítima da malvada no primeiro filme - é muito convincente. Bom trabalho da atriz e da produção, novamente liderada por Edward Feldman (101 Dálmatas). Mérito também do treinador de cães Gary Gero. Foram treinados 12 cães. O milagre da multiplicação foi feito em computador e é digno dos filmes produzidos pela Disney, muito bem feito.
Quem dirige 102 Dálmatas é Kevin Lima, que traz no currículo o desenho animado Tarzan. É a primeira vez que Kevin trabalha com atores de verdade e se deu bem. Uma cena bem interessante acontece em Londres - além da capital inglesa, a história foi filmada em Paris. Cruella sai da terapia e se diz redimida da obsessão por casacos de pele. Mas o psiquiatra que tratava da megera descobre que o relógio Big Ben pode despertar os pacientes e levá-los de volta à loucura. É então que, ao ouvir as badaladas, Cruella fica desesperada no meio da rua e vira má outra vez. Neste momento, ela enxerga todas as coisas - até os pedestres - brancas com pintas pretas. A paisagem londrina, com arranha-céus e arquitetura conservadora, ganham um visual muito interessante.
O roteiro é simples, como toda história infantil, e traz novamente a mensagem ecológica. Explica-se: a vilã Cruella pretende assassinar os 102 cães para fazer um casaco de peles. A malvada coleciona as vestimentas. Moral da história: é uma crueldade matar animais para fazer roupas. No filme, há uma cena em que o comerciante de peles Pierre Le Pelt (Gérard Depardieu) enfrenta protestos das entidades protetoras de animais. O ator parece ter gostado de papéis em filmes infantis. Participou também de Asterix e do adolescente O Homem da Máscara de Ferro, protagonizado por Leonardo Di Caprio. Em 102 Dálmatas, Gérard Depardieu faz o tipo malvado bonachão manipulado por Cruella e causa gargalhadas nas crianças logo na primeira aparição, quando toma um banho de sangue dos bem intencionados ecologistas. Mas as glórias pela boa interpretação caem mesmo sobre Glenn Close, simplesmente perfeita. Cruella De Vil parece ter sido feita sob medida para a atriz, que até o primeiro filme dos dálmatas nunca tinha participado de uma produção para o público infantil.
Um dos mascotes do filme é uma filhote de dálmata - a número 102 - que pode ficar complexada. Albina, e o nome já diz tudo, não tem pintas. Ela só descobre o fato quando dá de cara com um espelho. Para não se sentir excluída, apronta de tudo para conseguir as manchas pretas. Outro bichinho engraçado é uma arara que jura que é um rotweiller. O resultado desta bagunça toda é um corre-corre do casal proprietário dos animais - a fiscal da condicional de Cruella, Cloe Simon (Alice Evans), e o gerente de um abrigo para cães abandonados, Kevin Shepherd (Ioan Gruffudd) - para proteger os cães fofinhos. Os pais podem até achar 102 Dálmatas uma bobagem, mas as crianças vão adorar. Os cachorrinhos são uma gracinha. Neste ponto, a opinião com certeza será unânime!