A Sony divulgou os resultados do seu segundo trimestre financeiro (julho a setembro de 2015). A multinacional japonesa teve lucro de US$ 280 milhões no geral durante o período, mas registrou perdas na sua divisão de cinema e TV.
A Sony Pictures teve um prejuízo US$ 187 milhões no período, uma queda bem maior do que os US$ 10 milhões registrados no mesmo período de 2014.
A companhia culpou três fatores para explicar o prejuízo: a queda na divisão de home entertainment – venda de DVDs e Blu-rays, entre outros; o menor faturamento na venda de licenças de suas marcas para a TV e um gasto maior com despesas de marketing para lançamento em cinema "devido ao grande número de lançamentos significativos em comparação com o ano passado".
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No final do último ano, um grupo de hackers conhecido como Guardians of Peace (Guardiões da Paz) invadiu o sistema da Sony Pictures, distribuiu ilegalmente em serviços de compartilhamento online cinco filmes do estúdio e vazou várias informações confidenciais.
Os lançamentos indicam que em 2014 houve grande investimento em marketing , mas a grande bilheteria global de filmes como ‘O Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Electro‘ (US$ 709 milhões) seguraram os resultados. De julho a setembro deste ano, o lançamento mais lucrativo foi ‘Pixels‘, com US$ 240 milhões globais. Outros filmes ficaram abaixo da expectativa, como ‘Sobrenatural: A Origem‘, ‘Ricki and the Flash: De Volta para Casa‘ e ‘The Perfect Guy‘.
O valor não leva em conta o prejuízo para conseguir reaver a imagem da empresa e dos envolvidos, que deve chegar a US$ 200 milhões. A empresa também precisou de um novo sistema de segurança, mais rígido, após a invasão à seu banco de dados. O valor inclui processos dos funcionários que tiveram suas informações pessoais e seguro social vazados e divulgados na internet, e das ações da empresa, que entraram no "vermelho".
O ataque se deu pelo lançamento da comédia ‘A Entrevista‘, que custou US$ 42 milhões e teve sua estreia cancelada por medo de atos terroristas de represália.
Os hackers começaram a vazar segredos da companhia e de seus executivos, através de e-mails enviados entre eles e Amy Pascal, co-presidente da Sony, que pediu demissão em maio.
(com informações do site CinePop)