Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Tomando seu primeiro pingado

Em SP, Hugh Jackman lança 'Logan' e posta vídeo no Instagram falando em português

Agência Estado
19 fev 2017 às 17:56
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O pingado fez efeito. Hugh Jackman chegou a São Paulo na manhã deste domingo (19), por volta das 6h - enquanto, muito provavelmente, alguns foliões ainda tentava encontrar um lugar para encerrar a noite carnavalesca que tomou conta da cidade. O ator veio direto de Berlim, cujo festival de cinema apresentou o mais novo filme do australiano de (quem diria?!) 48 anos, Logan, a nona e última aparição de Jackman como Wolverine.

O protagonista do longa, que estreia no Brasil em 2 de março, publicou um vídeo em suas redes sociais no qual avisava aos fãs que estava na cidade e experimentava um café. Pela expressão de vibração ao levar a xícara na boca, ele gostou bastante. Pelo pique exibido horas depois, a cafeína fez efeito. Confira:

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Estou feliz de estar em São Paulo tomando meu primeiro pingado // I'm happy to be in São Paulo drinking my first pingado at Padoca do Mani

Leia mais:

Imagem de destaque
Discussão!

Ex-CQC chama Danilo Gentili de 'covarde' e 'galinha frouxa'

Imagem de destaque
Polêmica

Abusos sexuais de Harvey Weinstein eram permitidos por seu contrato

Imagem de destaque
Pennywise

Conheça Bill Skarsgård, o ator por trás do assustador palhaço de 'It'

Imagem de destaque
Veja qual categoria

'Bingo - O Rei das Manhãs' representará o Brasil no Oscar

Uma publicação compartilhada por Hugh Jackman (@thehughjackman) em

Publicidade


Jackman não está em São Paulo para tomar cafezinho - ou, pelo menos, não só para isso. Em uma rotina digna de uma estrela da música, na qual as horas de sono são gastas em aviões transatlânticos, o ator corre o mundo para divulgar seu personagem mais antigo pelo mundo. Poucas horas depois de aterrissar no País, ele já estava diante da imprensa de toda a América Latina, em um hotel na zona sul da cidade, para uma coletiva de imprensa.


"Obrigado", dizia ele em português, a cada momento que lhe parecia oportuno. Também elogiava as questões que lhe eram feitas, fossem elas sobre os gêneros que inspiraram o filme (faroeste e road movies) até sobre o que sentia ao se despedir de um personagem que o acompanhou por tanto tempo. "Não estou me despedindo de Logan", diz Jackman. "Tenho a impressão de que ele sempre estará comigo."

Publicidade


Já sem o curativo que usava ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos - ele está tratando um câncer de pele benigno -, Jackman era só sorrisos. Afinal, desde 2000, quando foi chamado às pressas para ocupar a vaga então de Dougray Scott no filme X-Men, de Bryan Singer, ele é o rosto do Wolverine. A identificação desde então é tamanha que nem mais a altura do ator, 1,88 m, é um problema para um personagem que nas HQs, é famoso pela baixa estatura. Os urros selvagens na tela e a simpatia fora dela garantiram um longo casamento entre Jackman e Logan, o mais famoso mutante entre os X-Men (e, sinto muito, Ciclope).


A união chega ao fim com Logan, um filme de John Mangold, o mesmo de Wolverine: Imortal, de 2013, a segunda aventura solo do personagem. É o fim de uma era. Quando Jackman assumiu o papel do mutante de garras afiadas, heróis estavam em baixa no cinema. Algo que mudou significativamente, basta perguntar olhar a conta bancária de Robert Downey Jr., o Homem de Ferro nos cinemas. "A Comic Con de San Diego, quando começamos, deveria reunir 15 mil pessoas. Agora, são 500 mil. Os heróis são uma parte muito importante da indústria do entretenimento. E tudo isso começou com X-Men."

Publicidade


Jackman elogia o trabalho de Singer naquele filme que iniciou essa nova fase dos heróis nas telonas. E ele diz que o sucesso da franquia e de toda as outras que vieram depois foi pela humanização dos personagens, por mais fantasiosas que as histórias fossem. "Nos sets de X-Men, Bryan vetou todas as histórias em quadrinhos no set de filmagem. Ele dizia que estávamos fazendo um filme sobre pessoas, sobre discriminação. Tentamos fazer isso também em Logan."


O novo filme do Wolverine se passa no futuro, em 2029 e os mutantes estão quase extintos. O personagem está naquilo que Jackman chama de "inverno de sua vida", com seus poderes de cura comprometidos, cabelos grisalhos e cicatrizes espalhadas pelo corpo. "Esse filme é sobre envelhecer, sobre a morte, sobre família, sobre riscos."

Prestes a deixar a franquia dos X-Men de vez, Jackman chama Wolverine pelo nome civil, de Logan. E isso ajuda a entender o motivo pelo qual o filme segue um caminho de humanizar ao máximo um dos mais queridos personagens das HQs. "Gostaria de contar a história de um homem, não de um herói", ele diz. "Sei que não vou deixar a família dos X-Men, sempre estarei com ele. Ainda não me sinto triste com a despedida, mas, se em algum meses, não conseguir um emprego, talvez eu me entristeça um pouco (risos)."


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo