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Reforma duradoura

Veja como decorar um quarto infantil para diversas fases

Redação Bonde
10 set 2014 às 11:19
- Reprodução
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O Dia das Crianças está chegando e uma ótima opção de presente para elas e para a casa pode ser a reforma total dos quartos dos pequenos. Mas como criar quartos com características que não se percam rapidamente com o crescimento deles?

Decorar o quarto para uma criança é um trabalho que oferece mil e uma possibilidades. O mercado está atento a este nicho e investe em novidades voltadas a esses pequeninos consumidores que sabem o que querem e já fazem suas exigências. Aos pais cabe contar com a ajuda de um profissional para conciliar os desejos da criança de terem um quartinho lindo e personalizado, com a necessidade de que seja funcional o bastante para que não precise ser reformado a cada nova fase da vida.

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Na transição da infância para a adolescência, brinquedos viram adornos e o uso do computador sobre bancada de estudos passa a ser mais frequente, como mostra este projeto de Flávia Soares


De acordo com as designers de interiores Ana Karina Chaves e Klazina Norden, da AK Interiores, tudo começa na hora do planejamento do quarto, que precisa ser pensando para atender tanto a uma criança quanto a um adolescente. "Recomendamos que se planeje um guarda roupa adequado prevendo as necessidades futuras, com os espaços e alturas devidos. Uma bancada de estudo que possa regular a altura da mesa também é importante. Para os eletrônicos, sempre deixar tomadas a mais para futuras instalações. Móveis de qualidade, com linhas contemporâneas e tamanho padrão são ótimas pedidas porque podem ser utilizadas por mais tempo", enumeram.

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Uma característica muito comum nos quartos infantis é o uso de cores fortes, quanto a isso, a arquitetura Flávia Soares orienta: "O ideal é usar cores pastel e não abusar de tons infantis como rosa e azul". A criança, porém, pode ser insistente, já que as cores fazem parte do universo delas. Para contornar isso, as profissionais da AK Interiores dão a dica: "Adesivos e papel de parede são opções de custo bom que podem ser modificadas com facilidade nesse período de transição, alterando as cores do ambiente. Outra ideia é laquear ou patinar um móvel com uma cor diferente e alterá-la depois".

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Reprodução
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Neste projeto, Ana Karina Chaves e Klazina Norden, da AK Interiores, manifestaram o azul com o papel de parede, que pode ser facilmente modificado quando o menino desejar ter um ambiente mais neutro


Com relação aos adornos, Flávia garante que não há muito com o que se preocupar: "Hoje em dia, essa distinção entre quarto de criança e adolescente está cada dia mais sutil. As crianças estão tão ligadas em tecnologia que nem mesmo o uso do computador, que normalmente pensamos ser algo mais usual ao adolescente, pode servir de parâmetro. E nem mesmo os brinquedos!


Muitos adolescentes se rendem aos encantos dos brinquedos. A diferença está somente na forma que eles usam esse objeto. Enquanto os adolescentes usam as peças para adornar, as crianças usam para brincar". Segundo as profissionais da AK Interiores, o que vai ser modificado é um elemento ou outro. "Quando a criança cresce, talvez queira ter no quarto um espelho maior para se vestir. De repente, o nicho para bichos de pelúcia vire um espaço para livros. As redes de proteção das janelas e os protetores de quinas podem ser dispensados", enumeram as designers.

Já sobre a medida da cama, que é um assunto que costuma preocupar os pais, Flávia explica que pode ser a mesma e que essa escolha pode levar em conta fatores pessoais. "Até quatro anos, o ideal é que a cama seja baixa, próxima ao chão, ou que tenha proteção para a criança não cair. Depois dessa idade, a medida da cama pode ser a mesma da de um adolescente. É interessante pensar como esse pequeno detalhe pode atingir diretamente uma criança. A filha de uma cliente minha acordava todos os dias muito nervosa e a mãe não sabia exatamente o porquê. Ela tinha três anos e dormia no berço e todo o dia de manhã tinha que chorar para que a mãe pudesse tirá-la de lá e isso a deixava nervosa. Quando trocamos o berço pela cama tudo melhorou", finaliza a arquiteta.


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