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Doenças da parede

Vai pintar a casa? Aprenda como preparar as paredes e evite problemas

Redação Bonde
01 out 2015 às 09:18
- Reprodução
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Paredes também "adoecem" comprometendo a aparência dos ambientes. Problemas como mofo, fissuras e estufamento, entre outros, podem surgir em qualquer superfície, seja de alvenaria, gesso ou madeira. E de nada adianta fingir que elas não existem e pintar por cima, pois o problema reaparecerá rapidamente.

Essas 'patologias' precisam ser tratadas de forma profissional e adequada antes de a superfície receber qualquer acabamento. "Um profissional qualificado é capaz de detectar o problema olhando e passando a mão sobre a superfície. Com o diagnóstico adequado, ele poderá fazer um bom trabalho, que não trará dores de cabeça ao cliente no futuro", explica Felipe Comelatto, técnico em produtos da Futura Tintas.

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Felipe esclarece que cada problema exige um procedimento diferente, o que aumenta a importância da qualificação do pintor. "Para o tratamento de superfícies com mofo, por exemplo, é necessária a eliminação através da limpeza com água sanitária, diluída 1:1 com água limpa. Somente após esta limpeza, seguida do enxague e secagem da parede, é que podemos aplicar a tinta. Para fissuras é necessário aplicar tinta emborrachada ou outros produtos específicos para essas lesões", orienta.

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Prevenção

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Para evitar que possíveis patologias surjam nas construções, quando a superfície é nova e ainda não recebeu nenhum acabamento, também é importante que o pintor tenha conhecimento sobre os materiais mais adequados para cada tipo de parede.


Hoje é possível encontrar dois tipos de paredes mais usadas em construções: alvenaria e gesso acartonado. Por serem estruturalmente diferentes, existe uma forma de preparação para cada tipo de superfície. Na parede de gesso, por exemplo, pode-se aplicar tinta para gesso ou tintas tradicionais. "Mas, neste caso, é necessário aplicar um fundo preparador como primeiro passo, devido à presença de partículas soltas que vão prejudicar a adesão da tinta", explica Felipe.

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Já em uma parede de alvenaria, pode-se fazer três tipos de procedimento: usar o fundo (selador ou preparador) e fazer o acabamento (tinta ou textura); aplicar o fundo e a massa e só depois o acabamento; ou aplicar a massa e finalizar com o acabamento. "A especialização é um diferencial, pois o profissional deve saber orientar seu cliente na questão do uso dos materiais", finaliza o técnico.


Tratamento

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Não detectar previamente problemas que afetam as paredes e solucioná-los acarretará em trabalho dobrado, uma vez que os eles vão reaparecer na superfície. No entanto, antes de 'tratar' a parede e fazer uma nova pintura, é indispensável descobrir o que está causando o problema.


No caso de mofo ou estufamento, procure por possíveis infiltrações de água nas paredes ou mesmo passagem de umidade. Isso é bastante comum em paredes compartilhadas com ambientes molhados, como banheiros e áreas de serviço. Já as fissuras podem estar relacionadas a problemas estruturais. Diagnosticada a causa, providencie o conserto antes de investir no tratamento e nova pintura da parede.

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Na hora de preparar a parede lembre-se que para cada uma dessas 'doenças' exige um procedimento diferente. Veja como resolver as mais comuns:


Mofo - Para o tratamento de superfícies com mofo, é necessária sua eliminação completa por meio da limpeza com água sanitária, diluída em água na proporção 1 para 1. Somente após a aplicação dessa solução, do enxágue e da secagem da parede, é que se pode aplicar a tinta. Escolha dias secos para executar o procedimento.

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Fissuras e rachaduras - Melhor do que usar a velha massa corrida, o mais indicado é aplicar fitas de poliéster, especiais para esse tipo de reparo e que permitem a dilatação da superfície, impedindo a formação de novas fissuras. Depois da fita, a recomendação é aplicar massa acrílica para regularizar a superfície e esconder o poliéster. Em seguida, é só pintar com tinta acrílica da cor desejada.


As trincas e rachaduras maiores (aberturas com dimensões superiores a 0,5 mm) são "patologias" consideradas mais graves, com origem em problemas estruturais, provocadas principalmente por fundações mal calculadas. Nestes casos, a única solução é a contratação de um engenheiro civil, para realizar a avaliação da estrutura e que métodos podem ser aplicado para poder corrigir o problema.


Estufamento

Eles aparecem quando há algum problema de impermeabilização na parede. Para corrigir, é preciso raspar as partes soltas com uma espátula de aço e aplicar uma demão de selador acrílico. Corrija com massa corrida ou acrílica os buracos e aguarde a massa secar. Depois de lixar, aplique uma demão de selador sobre a massa corrida e só então a tinta acrílica.


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