Aliando aspectos como simplicidade e agilidade, o tijolo ecológico parece ser a solução perfeita para quem procura reduzir custos e ganhar rapidez no tempo de entrega da obra. Sem contar que a escolha pelo material ajuda a poupar o meio ambiente dos impactos causados pela construção civil.
Mas o que um simples tijolo pode fazer pelo meio ambiente? A explicação é simples. De acordo com a arquiteta Danielle Santos, os tijolos ecológicos são feitos de argila, um pouco de cimento e areia. Eles são produzidos por uma prensa de acionamento manual, saem úmidos do equipamemto e a secagem é feita na sombra em local arejado, dispensando a queima em forno para que possam ser utilizados. Segundo a arquiteta, o processo de secagem do tijolo ecológico leva cerca de 28 dias.
Redução de custos
Outra grande vantagem de optar pelo tijolo ecológico é a economia no valor final da obra. Calcula-se que a redução pode chegar a até 40% dos gastos se comparada a uma casa feita de alvenaria convencional. O segredo está no formato do tijolo. Semelhantes às peças de um Lego, os tijolos são encaixados, dispensando o uso de cimento para assentar um ao outro.
Como o tijolo ecológico é maciço, não é necessário fazer o acabamento (reboco) das paredes na parte externa da casa, diminuindo o consumo de cimento e areia. Para quem prefere deixar a parede ao natural, basta providenciar o rejunte de argamassa e impermeabilizar a parede depois de pronta, bem ao estilo rústico.
A arquiteta explica ainda que é feita economia de aço e concreto neste tipo de construção, pois as paredes de tijolos ecológicos são estruturadas verticalmente com aço e concreto através dos dois furos internos de cada peça, dispensando a execução de pilares e fundações.
Além de não pedir acabamento no lado de fora, à medida que as paredes vão sendo erguidas, pelos furinhos de cada tijolo passam a fiação e a tubulação, ou seja, não será necessário quebrar as paredes depois de prontas para providenciar a instalação desta parte. ''Como resultado, a obra acaba gerando menor quantidade de entulho'', ressalta.
Resistência
De acordo com Danielle Santos, o tijolo ecológico ainda é pouco utilizado em Londrina. A falta de conhecimento do consumidor final e da cadeia de profissionais parece ser a principal causa para o crescimento ainda tímido do novo sistema de construção.
Ela conta que inicialmente o tijolo ecológico era mais utilizado em construções populares, devido à redução do custo final. ''Hoje, sabemos que é possível construir belas residências com projeto arquitetônico bem elaborado'', ressalta. ''Estou projetando um sobrado de 120 metros quadrados na cidade com o tijolo ecológico. O cliente está disposto a investir devido à economia e agilidade na execução da obra'', explica.
Na loja Parceiros da Construção, de Londrina, o milheiro do tijolo ecológico custa R$ 650, com rendimento de 63 tijolos por metro quadrado. Segundo a arquiteta, o valor do milheiro do tijolo convencional sai por R$ 300. ''O custo mais alto do ecológico, no entanto, ficará diluído com a economia de outros materiais no final da obra'', assinala a especialista.
Mas o que um simples tijolo pode fazer pelo meio ambiente? A explicação é simples. De acordo com a arquiteta Danielle Santos, os tijolos ecológicos são feitos de argila, um pouco de cimento e areia. Eles são produzidos por uma prensa de acionamento manual, saem úmidos do equipamemto e a secagem é feita na sombra em local arejado, dispensando a queima em forno para que possam ser utilizados. Segundo a arquiteta, o processo de secagem do tijolo ecológico leva cerca de 28 dias.
Redução de custos
Outra grande vantagem de optar pelo tijolo ecológico é a economia no valor final da obra. Calcula-se que a redução pode chegar a até 40% dos gastos se comparada a uma casa feita de alvenaria convencional. O segredo está no formato do tijolo. Semelhantes às peças de um Lego, os tijolos são encaixados, dispensando o uso de cimento para assentar um ao outro.
Como o tijolo ecológico é maciço, não é necessário fazer o acabamento (reboco) das paredes na parte externa da casa, diminuindo o consumo de cimento e areia. Para quem prefere deixar a parede ao natural, basta providenciar o rejunte de argamassa e impermeabilizar a parede depois de pronta, bem ao estilo rústico.
A arquiteta explica ainda que é feita economia de aço e concreto neste tipo de construção, pois as paredes de tijolos ecológicos são estruturadas verticalmente com aço e concreto através dos dois furos internos de cada peça, dispensando a execução de pilares e fundações.
Além de não pedir acabamento no lado de fora, à medida que as paredes vão sendo erguidas, pelos furinhos de cada tijolo passam a fiação e a tubulação, ou seja, não será necessário quebrar as paredes depois de prontas para providenciar a instalação desta parte. ''Como resultado, a obra acaba gerando menor quantidade de entulho'', ressalta.
Resistência
De acordo com Danielle Santos, o tijolo ecológico ainda é pouco utilizado em Londrina. A falta de conhecimento do consumidor final e da cadeia de profissionais parece ser a principal causa para o crescimento ainda tímido do novo sistema de construção.
Ela conta que inicialmente o tijolo ecológico era mais utilizado em construções populares, devido à redução do custo final. ''Hoje, sabemos que é possível construir belas residências com projeto arquitetônico bem elaborado'', ressalta. ''Estou projetando um sobrado de 120 metros quadrados na cidade com o tijolo ecológico. O cliente está disposto a investir devido à economia e agilidade na execução da obra'', explica.
Na loja Parceiros da Construção, de Londrina, o milheiro do tijolo ecológico custa R$ 650, com rendimento de 63 tijolos por metro quadrado. Segundo a arquiteta, o valor do milheiro do tijolo convencional sai por R$ 300. ''O custo mais alto do ecológico, no entanto, ficará diluído com a economia de outros materiais no final da obra'', assinala a especialista.