Tapetes conferem aconchego aos ambientes, além de serem itens essenciais para aquecer a casa nas estações de baixas temperaturas. Dos mais diferentes estilos, eles finalizam a decoração de salas e quartos, e podem tanto fazer a linha clássica e neutra, ou roubar a atenção, dependendo da cor escolhida e da textura.
Para acertar na escolha do tapete, a arquiteta Carolina Sakuno explica que o estilo da peça deve combinar com o perfil do morador. Quem gosta de tons neutros para decorar a casa, a sugestão é não inventar. Vale investir em tapetes que sigam a mesma linguagem clássica, em tonalidades claras como os beges e os crus.
No entanto, a escolha de cores mais vibrantes em tapetes pode trazer energia ao ambiente. A sugestão para esse perfil de sala é escolher um modelo que crie contraste com o mobiliário. Se os móveis forem claros e com poucos detalhes, o tapete pode ser colorido. ''Gosto muito de listrados'', indica Carolina.
O tamanho adequado do tapete deve ser calculado de acordo com o espaço em que será colocado, deixando uma sobra de pelo menos 10 centímetros, que deve ficar abaixo do sofá para criar a sensação de continuidade aos ambientes conjugados à sala de estar. ''Tento não mostrar os limites do tapete, pois dá a impressão de alongamento'', indica Carolina.
Uma dica é comprar antes o sofá e outros móveis importantes da sala, como o jogo de jantar, para depois escolher o tapete. Algumas lojas levam até a casa do cliente algumas peças para que possam ser testadas no ambiente. Dependendo da loja, ainda é possível criar estampas personalizadas, com escolha de cores e tramas, encomendando o tapete nas dimensões ideais.
''O tapete nunca deve ficar pequeno, precisa ocupar toda a área na sala'', resume o arquiteto Glauco Garcia. Em sua opinião, na hora da escolha é importante aliar conceitos como praticidade, facilidade de manutenção, beleza e conforto.
A sobreposição de tapetes garantiu charme extra ao espaço criado pela arquiteta Carolina Sakuno. A peça em tom claro é feita de fios sintéticos e pode ser usada como carpete. O tapete em couro de vaca, comprado em uma viagem ao Rio de Janeiro, é um curinga, pois combina em outros espaços e pode ser facilmente transportado
Com o objetivo de criar uma sala aconchegante, os arquitetos Glauco Garcia e Katia Costa escolheram um tapete suave ao toque, em tom barbante, e fios de lã sintética. É fácil de limpar e pode ser usado o ano todo
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O tapete Beaulieu na cor cookie (Viva In), escolhido para o home teather de um jovem casal de Londrina, serve também como carpete, pela praticidade. Com borda virada, a peça é à prova de manchas e pode ser feito em diferentes cores. Projeto dos arquitetos Carolina Sakuno e Fausto Cintra
Macio e clássico, o tapete São Carlos (Viva In) escolhido para a residência em Londrina possui altura de 20 milímetros e propriedades antiácaro
Com 10 milímetros de altura, o tapete da Punto e Filo assinado por Alfredo de Oliveira ganhou cores contrastantes (Pattelon)
Red carpet: design de Alfredo de Oliveira na peça em fios de nylon, da Punto e Filo. Mede mede 3m x 2m.
*Fotos: Celso Pacheco, Eduardo Anizelli, Edinho Irizawa e divulgação.