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Redes protetoras - segurança em primeiro lugar

31 dez 1969 às 21:33

Antes de incluir qualquer peça de mobiliário ou decoração em seu novo apartamento, a primeira preocupação da artista plástica Leila Costa Quaglio, de Londrina, foi colocar redes de proteção na varanda e nas janelas dos quartos.

Fã de super-heróis de histórias em quadrinhos, seu primogênito de apenas cinco anos já sabe que os personagens só têm super-poderes nos filmes, desenhos e gibis. ''A gente tem de explicar que eles não voam realmente, e falar que se tentar fazer o mesmo vai cair e morrer. Ele é muito cuidadoso, mas, mesmo assim, nós sempre pedimos para que não chegue muito perto das janelas e sacada devido ao perigo de escorregar'', revela Leila, também mãe de um bebê de dez meses. A artista plástica acrescenta que a utilização das redes é fundamental para sua tranquilidade: ''Se a gente se descuida um minuto que seja, eles podem colocar alguma cadeira para tentar olhar lá pra baixo''.


Mesmo popularizadas - antes presentes em sua maioria na linha esportiva - as redes de proteção ainda geram debates sobre a legalidade de seu uso, pois alguns condomínios entendem que elas alteram a fachada. Contudo, admitem que garantem segurança tanto a crianças como idosos, além de bloquear a entrada de aves e proteger animais domésticos.


De acordo com a arquiteta da construtora A. Yoshi, Fernanda Marconi Canevari, durante a elaboração do projeto estrutural dos apartamentos os ganchos que afixam as redes não são pré-estabelecidos, levando em conta o processo simples de sua colocação. ''O que cada condomínio determina durante a entrega dos apartamentos novos é o padrão de cores e se a rede de proteção será afixada do lado interno ou externo. A fixação é fácil e não interfere no projeto'', lembra a arquiteta.

Em Londrina, o preço médio do metro quadrado do produto é de R$ 18,00, com predomínio das cores areia, preto e gelo. Diversas marcas apresentam as redes confeccionadas em polietileno de alta densidade, náilon e poliamida.


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