Expor quadros, gravuras e fotografias em diferentes ambientes da casa é uma prática comum que vem se revelando como arte. A partir de pitadas de criatividade e ousadia, muitas pessoas estão descobrindo uma nova maneira de criar espaços personalizados e muito mais bonitos.
Embora não exista uma regra rígida, a escolha dos materiais e a disposição dos quadros seguem alguns conceitos da decoração, onde o respeito às proporções do ambiente e do mobiliário predominam. E acertar nas composições não é tarefa simples. É preciso ter muita sensibilidade e observar se as obras interagem em conjunto e proporcionam conforto estético e harmônico.
O arquiteto Ricardo Grangera, que não abre mão de quadros e gravuras em seus projetos de interiores, separou algumas boas dicas para ninguém errar na escolha. ''É legal 'linkar' cores ou estilos. Por exemplo, um quadro colorido traz vida em um ambiente de cores neutras e vice-versa'', diz. Grangera também aposta nas gravuras modernas com molduras trabalhadas no dourado ou laqueadas em cores vibrantes, assim como as sobreposições, que criam efeitos na montagem. ''São composições que garantem valorização estética'', diz
E tal como a decoração, os quadros e molduras também seguem proporções. Por exemplo, para uma parede grande, pode ser usado um quadro maior ou uma composição de gravuras, telas ou fotografias. Porém, é preciso ficar de olho, pois de acordo com Grangera ''a simetria na instalação deve ficar agradável aos olhos''.
Para quem quer distância das furadeiras, os quadros apoiados também são ótimas opções, ''desde que exista uma composição com outros quadros, no caso de prateleira única, ou com objetos e livros em uma estante'', aponta.
Para as molduras modernas, as de caixa preta e prata são indicações do arquiteto, que também sugere as com passe-partout, que valoriza mais a imagem. ''Elas são boas alternativas mesmo que existam quadros com outro tipo de moldura na mesma parede'', diz.
No living de cores neutras, assinado por Ricardo Grangera, o quadro de herança familiar ganhou composição de três molduras, acompanhando a linha clássica proposta pelo ambiente.
No quarto do casal, o arquiteto optou pelos quadros apoiados na cabeceira com molduras no estilo caixa, em madeira de demolição e dourada clássica; as obras ganham ainda mais destaque com a utilização do passe-partout.
Para a sala de jantar, Grangera propôs um quadro floral sem moldura, uma vez que o espaço ganha informação através da parede revestida com madeira de demolição.
Da Arteria: releitura clássica na moldura em madeira, com acabamento em resina na cor preta.
Inovação com a moldura em madeira natural, contextualizada com a estrutura de linhas retas, da Arteria.
Como posicionar e cuidar dos quadros: