Fechar ou não fechar a varanda? Eis uma questão difícil para quem tem uma varanda em seu apartamento. "A maioria das pessoas sonha em ter uma varanda, mas, quando a consegue, deseja fechar o espaço. O problema é como fazer isso sem desrespeitar a legislação municipal, a convenção do condomínio e sem alterar a fachada do prédio", diz a arquiteta Ana Paula Perez, diretora de projetos da C+A Arquitetura e Interiores.
Para o fechamento de varandas, o mercado oferece várias opções. Há o screen glass, sistema que não tem esquadrias, mas vidros presos em um trilho, que pode ser totalmente aberto ou fechado. Outra opção são os toldos retráteis, que possuem estrutura em alumínio, não enferrujam e dão leveza à peça. Para quem opta pelo fechamento com vidro, as estruturas de hoje já garantem isolamentos acústico e térmico.
Decisão tomada
Leia mais:
Leilão da Caixa tem 500 imóveis; 32 no Paraná, inclusive em Londrina
Saiba com que frequência lavar pijamas e roupas de cama
Sem recursos, Caixa reduz crédito para o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão
Especialista dá dicas para fugir de fraudes na compra e venda online de imóveis
Se o fechamento for a decisão final, é recomendável que o projeto da varanda passe pela aprovação do síndico ou da administradora do condomínio."Além de qualquer proibição da lei ou convenção de condomínio, alterar a varanda também é uma questão de segurança. Isso porque grande parte das estruturas não foi projetada para suportar mais peso. Independentemente disso, o fechamento é proibido, porque a lei de zoneamento estipula a área permitida para a construção de cada prédio, e a varanda, quando aberta, não é computada nessa área. A questão também é regulada pela convenção do prédio. A fachada é área comum e qualquer mudança precisa da aprovação dos moradores ou da administração", explica Ana Paula Perez.
Decoração
Se não for possível fechar a varanda, uma medida que pode torná-la um lugar muito aconchegante é a substituição dos pisos cerâmicos por revestimentos mais nobres, como um porcelanato rústico, mármore com decks de madeira sobrepostos. "O piso em carvalho rústico é resistente e de fácil manutenção. A madeira de demolição também tem sido muito empregada nestes espaços", destaca a arquiteta Ana Paula Perez.
Quanto ao material do mobiliário, o mais indicado é a madeira teca, resistente a intempéries, além dos móveis de alumínio, fibra sintética, fibra de vidro e tecidos náuticos, que não sofrem com a ação de raios UV e de fungos. "Dependendo da área disponível, podemos selecionar poltronas, pufes, mesa de centro e lateral para compor uma gostosa área de estar. E se ainda sobrar espaço, pode-se optar por uma chaise ou por uma mesa para as refeições ao ar livre", diz Ana Paula.
Serviço:
www.caarquitetura.com.br
http://minhacasameular.wordpress.com
http://twitter.com/cmaisa