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Muito embora os tempos mudem e o design de interiores tenda a acompanhar esse processo, as peças clássicas ainda representam sinônimo de elegância, poder e luxo na sociedade. Impossível não assimilar os contornos sinuosos e a riqueza intensa de detalhes de um móvel antigo, ou em estilo antigo, à realeza europeia. Tempos áureos de sofisticação e recepções memoráveis que ditaram a forma da classe ao longo dos tempos permeiam o subconsciente de todos e fazem das peças clássicas objetos de desejo eternos.
Poltronas francesas, móveis brasileiros do século XIX, vasos, peças clássicas de arte, entre outros objetos, atraem cada vez mais admiradores das décadas atuais. ''As peças são únicas e possuem contornos dificilmente encontrados atualmente. Possuem uma história e agregam valor inestimável aos espaços'', afirma Eleuthério Netto, proprietário da loja Lotte de Curitiba, especializada em objetos antigos.
Para a arquiteta Beth Choueri, as peças clássicas são um recurso de bastante peso na decoração, principalmente se usadas em espaços com linhas mais retas. ''O cliente deve participar da escolha, reconhecer e dar o devido valor ao objeto antigo. As peças se encaixam em praticamente todos os estilos de ambientação com muito glamour. Evitamos apenas em espaços muito clean'', ensina.
A banqueta capitonê dourada e vermelha, da loja Lotte, enche de graça os mais diversos espaços. Réplica do tamborete francês criado por Fournier em 1860, a peça chamada Cordas Entrelaçadas é folhada a ouro e possui a riqueza de detalhes característica da cultura europeia do século XIX.
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O baú mineiro do século 18 pertenceu a uma igreja de uma fazenda no sul de Minas Gerais e era usado para guardar paramentos dos cultos religiosos. Robusta, a peça, disponível na Lotte, pode funcionar como aparador, com a vantagem de possuir muito espaço interno.
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Dois ambientes da casa ambientada pela arquiteta Beth Choueri, peças antigas compradas em antiquário ficam lado a lado de móveis novos.