Durante algum tempo, a cultura minimalista tinha as cores claras, especialmente o branco, como fio condutor. A arquitetura, no entanto, está sempre em evolução e criou o chamado Novo Minimalismo, um estilo que proporciona um pouco mais de aconchego, com o uso de cores nos ambientes.
O arquiteto Junior Piacesi explica que este novo movimento permite ao profissional a criação de um espaço minimalista, porém com um pouco mais de informação. "Antes, era ‘menos é mais’. Agora, temos o 'menos, com um pouco a mais'. O aconchego não está em itens, ele está em proporção e em textura. O espaço bem resolvido não precisa estar cheio de coisas. Eu acredito que o minimalismo não é o tudo branco. Esse novo minimalismo é essa opção de poder trabalhar formas simples e formas puras, dentro da arquitetura. Uma maneira de criar uma surpresa resolvendo a funcionalidade com aconchego", pontua.
Ao inserir cores nos projetos minimalistas, é necessário pensar em criar um espaço atemporal, para que o cliente não enjoe da cor do ambiente e, com isso, perca tempo e dinheiro fazendo reformas em casa para pintar e repintar as paredes. "Ninguém fica mudando a casa todo ano. Quem faz uma reforma hoje, fará uma outra dentro de cinco ou seis anos, então temos essa preocupação de tornar as coisas mais atemporais, que não vão cansar as pessoas que irão utilizar o espaço. Em cima disso, da história do espaço e do conceito do cliente é que criamos uma cartela de cores para o ambiente", exalta.
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O profissional lembra que ao colocar cores em ambientes minimalistas, o ideal é inseri-las em elementos não fixos, como capas de almofadas, flores ou quadros, possíveis de serem renovados de tempos em tempos. Mais prático do que mudar a parede.
Junior Piacesi, que já criou uma identidade minimalista única em seus projetos, ressalta que o importante é tratar a funcionalidade do espaço e, depois, uni-la à estética.