Arquitetos e designers apostam cada vez mais na tendência de utilizar madeiras de demolição para revestir paredes, decks, janelas, pisos e uma infinidade de mobiliários. Além de serem bonitas e resistentes, têm forte apelo ecológico.
Braúna, peroba-do-campo, cedro e cerejeira são alguns dos nomes de madeira de demolição, matéria-prima de qualidade que é bastante aplicada e valorizada nos projetos de arquitetura e interiores contemporâneos.
Essa madeira resgata o passado e é muito bem-vinda nas ambientações, sejam as de estilo mais sofisticado ou as rústicas. Pode ser considerada como um diferencial quando aliada a materiais como o vidro e o inox.
A madeira é reutilizada da demolição de casas antigas, galpões e fazendas. Entre as vantagens de aplicação, podemos citar a resistência a cupins, por ser um material mais vivido e tratar-se de peças que foram expostas a vento, chuva, sol, ou seja, elas resistem bem às intempéries.
Outro benefício que podemos destacar: quanto mais velha for a madeira, melhor, porque uma peça nova pode empenar depois de aplicada. Já uma viga antiga não apresentará este tipo de problema.
Há vantagens também em relação à variação de acabamentos. Elas podem ser claras, esbranquiçadas, escuras, ebanizadas, naturais, lisas ou rústicas, atendendo, assim, aos mais diversos gostos.
* Por Alexandro Gasparini Larocca, arquiteto e urbanista.