Os fotógrafos franceses Yves Marchand e Romain Meffre retrataram no livro "Detroit in Ruins" a decadência da cidade que já foi uma das maiores dos Estados Unidos.
O projeto foi executado entre 2005 e 2010. Os dois já fotografavam teatros abandonados em Paris até encontrar, na internet, uma imagem da estação ferroviária abandonada em Detroit. Com esta imagem em mente, os dois partiram para os Estados Unidos.
Chegando à cidade, os fotógrafos encontraram uma paisagem de abandono e decadência no centro de Detroit, algo que começou na década de 50 e se acelerou nos anos 60.
Detroit é a cidade onde a indústria automobilística nasceu: Henry Ford criou a primeira linha de produção em 1913. Com isso, a cidade cresceu com belos prédios e chegou a ter quase 2 milhões de habitantes na década de 50.
No entanto, nos anos 50 a classe média branca começou a deixar o centro da cidade. Na década seguinte, em 1967, a tensão social chegou ao auge com um dos confrontos urbanos mais violentos da história dos Estados Unidos.
Depois disso, o êxodo da população se acelerou e bairros inteiros começaram a desaparecer. Prédios antigos do centro de Detroit foram esvaziados, a cidade perdeu metade de sua população em 50 anos.
As fotos mostram desde prédios públicos abandonados, como escolas e bibliotecas, até bancos e hotéis luxuosos, além de fábricas de carros. Detroit, que já foi capital industrial no século 20, agora exibe ruínas em seu centro.
Os autores afirmam que Detroit ainda apresenta todos os prédios típicos de uma cidade americana, porém em estado de mumificação, como a delegacia de polícia onde documentos de investigação estão pelo chão ou casas antigas que já foram luxuosas.
O projeto foi executado entre 2005 e 2010. Os dois já fotografavam teatros abandonados em Paris até encontrar, na internet, uma imagem da estação ferroviária abandonada em Detroit
Chegando à cidade os fotógrafos encontraram uma paisagem de abandono e decadência no centro de Detroit, algo que começou na década de 50. Acima, uma igreja metodista abandonada
No entanto, nos anos 50 a classe média branca começou a deixar o centro da cidade. Na década seguinte, em 1967, a tensão social chegou ao auge. Acima, o salão de baile do Lee Plaza Hotel
Depois disso, o êxodo da população se acelerou e bairros inteiros começaram a desaparecer. A cidade perdeu metade de sua população em 50 anos. Acima, o átrio do prédio Farwell
As fotos mostram desde prédios públicos abandonados, como escolas, até bancos e hotéis luxuosos, além de fábricas. Acima, o Banco Nacional de Detroit
Os autores afirmam que Detroit ainda apresenta todos os prédios típicos de uma cidade americana, porém em estado de mumificação