A Companhia de Habitação do Paraná adotou um novo modelo arquitetônico para a construção dos conjuntos populares em todo o Estado. É um modelo que possibilita a construção em um período mais curto, além de proporcionar maior facilidade de ampliação para os mutuários. A Casa Polaca é um novo padrão inspirado na arquitetura de origem polonesa e que preserva a tradição histórica dos imigrantes paranaenses. Outro fator positivo é o custo reduzido, justamente por ser construída mais rapidamente do que as outras casas.
A Casa Polaca será destinada às famílias com renda mensal de, preferencialmente, até um salário mínimo. As plantas das novas unidades habitacionais indicam as áreas adequadas para futuras ampliações. "Os nossos novos padrões facilitam a vida dos mutuários, que podem aumentar suas casas com segurança e sem riscos", afirma o presidente da Companhia, Rafael Greca.
Outro diferencial da Casa Polaca é o telhado com duas águas, ou seja, dois lados, com um traço mais simples. "Os outros telhados são mais detalhados, o que aumenta os custos de produção. Os telhados com mais quebras exigem manutenção em um período mais curto, pois a possibilidade de acontecer uma infiltração é bem maior", explicou o diretor de obras da Cohapar, Eduardo Quezada.
Além da facilidade para os mutuários, a Casa Polaca preserva a tradição da arquitetura dos povos imigrantes que se instalaram no Paraná nos séculos XIX e XX: poloneses, ucranianos, italianos e alemães. O diretor de obras enfatiza os benefícios do novo modelo, que gera uma maior economia também para a Companhia. "A produtividade é maior, pois com a execução mais ágil podemos construir mais unidades habitacionais em todo o Estado", disse Quezada.
Ele explica ainda que as ampliações realizadas pelos mutuários nas casas construídas pela Cohapar são muito comuns e que os novos projetos desenvolvidos pela equipe de arquitetos da Cohapar permitem que o mutuário realize com maior facilidade. "O novo modelo de casas acaba com os chamados vícios construtivos, que são pequenos detalhes que vão exigir manutenção em um curto espaço de tempo, gerando mais despesas aos mutuários".
"O telhado mais simples não exige muito de nossos mutuários e isso significa mais segurança, pois eles não costumam buscar mão-de-obra especializada e nem instrução técnica para as reformas que fazem em suas casas. É uma casa bonita, porém com uma plástica mais simples", disse Greca.