Ao pensar o paisagismo de um empreendimento, o arquiteto busca imprimir nos jardins e seus elementos decorativos o perfil do morador e o conceito da obra. Os espaços de lazer devem conter cores, aromas e sons que dão sensação de bem-estar. As áreas de acesso, no mesmo sentido, precisam envolver e "apresentar" a morada como um lugar agradável para viver e receber.
O paisagismo do residencial Lifespace Estação, da Invespark Empreendimentos Imobiliários, foi concebido de acordo com o perfil contemporâneo e jovial do edifício - localizado no Centro de Curitiba, o Lifespace abrigará apartamentos compactos e de um ou dois quartos, com foco no público single. "Em termos de estética, deve mostrar modernidade, liberdade, bom gosto", define Guilherme Takeda, da Takeda Arquitetos Paisagistas, que assina o projeto paisagístico.
Um dos destaques do empreendimento são as áreas comuns, com espaços diferentes voltados ao lazer - serão seis ambientes gourmet (com área de preparo, refeição e estar com home theater); wine club com lareira; quiosques com churrasqueira; vestiários; piscina aquecida, deck e solário; fitness; minigolfe; saunas seca e úmida; entre outros. Os diferentes ambientes tornam viável ao morador experimentar de tudo, sem sair do condomínio. "Com todo esse equipamento, ele pode convidar amigos, familiares ou fazer um jantar de negócios tendo um charme fantástico. É uma possibilidade inusitada, não só em termos de Curitiba, mas de Brasil", destaca o arquiteto.
Nos espaços voltados à gastronomia, o morador terá à disposição, ali mesmo, no jardim, os temperos que utiliza na cozinha. "É muito diferente usar o tempero fresco. Além disso, as árvores conferem aroma ao local", lembra. O paisagista escolheu imprimir na decoração elementos que condizem com a temática. No sushi gourmet, por exemplo, o jardim será ao estilo oriental.
Vidro, água e verde
O hall de entrada do edifício chama atenção por estar situado em uma casa do século XIX. De lá, o acesso à torre será feito por uma passarela de vidro, que expressa o sentido de leveza da obra. Ali, o jardim que ladeará a passagem utilizará elementos que imprimem essa "personalidade", tendo a água em movimento como estímulo. "O acesso dá a cara do empreendimento, valorizando-o", explica Takeda. "E a água em movimento encanta. Às vezes o morador sente o espaço como agradável e nem sabe por quê."
As plantas nativas usadas para decorar se adaptam ao ambiente, reduzem os custos de manutenção e ficam mais viçosas. Nas áreas subtropicais (como Curitiba), o jardim ainda tem a vantagem de ficar diferente a cada estação. "Na primavera tem uma cara, no outono tem outra, mudando a paisagem ao longo do ano", destaca. A elas somam-se o barulhinho da água, o aroma das frutíferas e o som dos pássaros, atraídos por estas, para explorar os sentidos por completo. "Usamos o máximo de opções de estímulo, para que o morador usufrua o local não apenas com os cinco sentidos, mas com o sexto também. Isso ajuda na sensação de bem estar", garante o paisagista.
Serviço:
Lifespace Estação
Rua Barão do Rio Branco, 763 - Centro