A cada temporada, as cores vibrantes surgem em editoriais e mostras de decoração, trazendo alegria e entusiasmo para as casas de quem se arrisca a ousar. Porém, é comum pintar aquela dúvida sobre como usar a paleta de tons desinibidos em interiores.
Para o arquiteto Guilherme Torres não existem fórmulas prontas para o uso da cor na arquitetura e decoração. "Vai da personalidade do proprietário", afirma.
E se não há um jeito certo de aplicar as cores, também não existem restrições. Basta ter bom senso.
"Nos meus projetos, prefiro restringi-las ao mobiliário. A composição fica mais rica", aponta Guilherme. Cores emblemáticas associadas ao design, como vermelho, amarelo, azul destacam os móveis do resto da decoração. Ousadia nessa hora é fundamental, porém, sem exageros. Se uma poltrona ou a mesa de centro forem peças de impacto, mantenha o restante em base neutra.
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"No Brasil ainda há resistência em relação ao uso de cores vibrantes, apesar de sermos associados à exuberância tropical. Em editoriais de decoração europeus
vemos explosão de cores, já nas publicações americanas há predomínio das referências clássicas. Cor é uma questão cultural", assinala.
Estante Jeepy em MDF com rodízios plásticos, da Tok&Stok
Cômoda Bombê em laca, da Lider Interiores