A tendência das empresas em adiar projetos em função da insegurança gerada pela crise econômica também se reflete no mercado de arquitetura. Mas nem por isso esse segmento deixou de ter sua importância reconhecida para os negócios de seus clientes.
Mais do que um objetivo de melhorar a estética de uma empresa e seus locais de trabalho, a participação da arquitetura no ambiente corporativo está relacionada à otimização do negócio, que exige soluções afinadas com as mudanças do mercado.
Segundo o arquiteto Stephan Steyer, diretor da ST Arquitetura, empresa que atua há 30 anos na área corporativa, algumas empresas estão cortando gastos ou retendo projetos, mas ao mesmo tempo entendem que investimentos são necessários para continuarem atuando no mercado. Por isso buscam formas de lidar com o momento econômico e de se posicionar para aproveitar as oportunidades que podem surgir. A procura por projetos com o objetivo de redução e a adequação de custos anda lado a lado da necessidade dos executivos em identificar e adotar idéias inovadoras que apóiem a recuperação.
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Na ST Arquitetura, a procura por projetos de construção na área corporativa pelo sistema built-to-suit mantém os mesmos índices desde 2004. Essa opção inclui a construção ou reforma em imóvel industrial e comercial feita sob medida para empresa que vai alugar.
Já a busca por projetos de novos layouts de escritórios refletem a confiança das empresas nas soluções da arquitetura para o desenvolvimento dos negócios. Os números fechados no final de setembro deste ano já mostram essa tendência e uma provável retomada de crescimento em 2010.
O interesse por projetos de adequação de custos (downsizing) cresceu 40% até setembro deste ano, em relação ao total obtido em 2008. Já a busca por readequação de espaços existentes teve crescimento de 5% em relação ao total do ano passado. Esses números mostram que apesar das precauções tomadas pela crise, as empresas acreditam que investir em ajustes na estrutura física pode trazer resultados positivos e são fundamentais para manter o posicionamento no mercado (tanto que o crescimento em readequação de escritórios em 2008, em comparação a 2007, havia sido de 30%).
A procura pela ampliação de instalações teve uma diminuição de 20% até setembro último em relação ao total de 2008, ano em que as companhias puderam investir em crescimento. Naquele ano, a procura por projetos desse tipo aumentou 40% em relação a 2007.
Quando voltada aos negócios das empresas, a participação da arquitetura corporativa tem ainda a vantagem de incentivar o desempenho e envolvimento de suas equipes. Planejar e criar ambientes funcionais, que favorecem a criatividade e a comunicação eficaz, trazem agilidade e interação. Itens que promovem inovação e sustentabilidade também agregam valor à marca.
Serviço:
www.st.arq.br