A chamada cozinha surgiu nos Estados Unidos tendo como premissa ser mais um espaço de convívio social. E há algum tempo a moda pegou de vez aqui no Brasil. Se antes esse modelo de cozinha era restrito aos apartamentos, hoje faz parte de muitas casas, e caiu no gosto das pessoas, principalmente pela praticidade e versatilidade. Outros dois fatores contribuíram para sua difusão: a maioria das casas já não tem mais empregada doméstica, profissional em falta no mercado, além disso, os brasileiros têm se interessado mais por gastronomia. Ou seja, bastou juntar o útil ao agradável.
Com a cozinha americana, quem fica responsável pelo preparo das refeições não fica de fora da conversa com a família e amigos. E quem lava a louça também pode interagir mais com as pessoas, o que torna essa atividade mais agradável. Mas para que essa interação seja mais descontraída e dinâmica, é preciso que todos se sintam à vontade e com conforto. Nesse ponto, é muito relevante observar, especialmente, os bancos que compõem a cozinha, que devem ser bem desconfortáveis.
"A altura das mesas e das bancadas deve ser verificada antes, para que o assento se adeque e seja cômodo", destaca a arquiteta Marina Dubal. Os bancos reguláveis são uma excelente opção. "Eles se adaptam melhor a qualquer altura de bancada, é o modelo ideal", pondera a arquiteta Sandra Diniz.
O material dos bancos também é importante. "Deve haver harmonia, compor o espaço de acordo com a decoração e acrescentar charme e beleza", lembra Sandra. E Marina completa: "Os bancos devem seguir a proposta de decoração do espaço. Se o estilo é mais clean, optar por bancos de couro ou alumínio pintado pode ser uma boa opção. Se a proposta é mais jovem e irreverente, a pedida é por bancos coloridos, com design mais arrojado".