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Banquinhos são verdadeiros coringas na decoração; aprenda como usar

30 abr 2015 às 10:04

Se existe um móvel que pode ser chamado de versátil, esse móvel é o banquinho. Práticos, fáceis de mudar de lugar e ótimos para as visitas inesperadas, os despretensiosos banquinhos estão ganhando mais espaço dentro de casa novamente.

Além de poder exercer várias funções, ele também traz despojamento e descontração, uma vez que quebra com a formalidade de qualquer ambiente. O banco pode, inclusive, se adequar à realidade do espaço e ser, ora mais refinado, ora mais simples.


"De fato, os bancos são bastante democráticos. Além de exercer a função de assento é muito comum ver as pessoas os utilizando como mesa, descanso de pé e até mesmo de escada, por isso, esse móvel é especificado para os mais diversos ambientes", destaca a arquiteta Estela Netto.


Quem também é adepta desse móvel é a designer de interiores e artista plástica Analu Guimarães, do escritório Na Lupa Design. Ela conta que os bancos têm aparecido com frequência na decoração nas mais diferentes configurações. "Alguns são também chamados de ‘city garden’ ou apenas ‘garden’ quando são de cerâmica ou metal, com design, geralmente, de influência oriental", acrescenta.


Reprodução


Analu reforça um dos papeis primordiais desse móvel no espaço: "O que importa é que os bancos são peças lindas, utilizadas para dar mais movimento a uma composição abaixo de mesas laterais ou simplesmente para compor o lugar geralmente reservado para pufes".


Para Maria Cristina Bahia, sócia-proprietária da loja Villa Maria, especializada em soluções para dormitórios, os bancos podem até se tornar protagonistas no espaço. "Os banquinhos vêm para dar um toque de charme ao ambiente. Acho bem interessante ter ousadia na mistura de elementos, estilos e cores para que esse móvel possa ser realçado no todo do décor", pondera a profissional.


Reprodução


Estela lembra de um papel muito importante que os bancos exercem. "Os bancos são originários da cultura indígena. Eles incorporavam todo simbolismo da tribo onde haviam sido forjados. Por isso, mesmo que haja bancos mais requintados e chiques, esse móvel preserva essa cultura e mantêm o cruzamento do processo industrial e artesanal", constata a arquiteta.


Os banquinhos pelo caminho deixam aquela impressão de casa confortável, eles acabam emoldurando a sala, dando um toque final à decoração, deixando tudo mais descontraído.


Reprodução/ Henrique Queiroga

(com informações Mão Dupla Comunicações e Portobello)


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