A lavanderia criada pelo arquiteto Alan Vaz Mascarenhas para a Casa Cor deste ano foi projetada para um artista plástico que é cadeirante. O espaço também é usado como ateliê pelo personagem e traz propostas inovadoras de acessibilidade, aliada ao design funcional.
Na lavanderia de 12 metros quadrados, ele consegue lavar, secar e passar roupa e trabalhar na sua arte. Armários e dobradiças possuem acionamento elétrico para ajuste de alturas e abertura de portas. A máquina de lavar e secar tem abertura frontal e acionamento digital para facilitar a lavagem das roupas. Os tanques e a tábua de passar, que sai de uma gaveta, foram posicionados em alturas adequadas para sua utilização.
Para a função ateliê, o espaço dispõe de um cavalete fixo para pintura. Projetado pelo arquiteto, ele possui um compartimento para estocar telas e tintas.
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A arquitetura original do espaço foi mantida e o arquiteto tirou proveito da curva formada pela fachada do prédio para criar um painel de lona de caminhão, que retrata mundos pintados por dois cadeirantes.
A escolha da borracha para o revestimento do chão foi pensada para oferecer melhor aderência para a cadeira de rodas. Foram usadas pastilhas em um tom de rosa antigo para "aquecer" o ambiente. A substituição das bancadas de pedra por bancadas e armários de pau ferro trazem aconchego e sofisticação ao espaço. O lustre gigante aramado no centro do espaço fecha o conceito com estilo e funcionalidade.