Um espaço fitness em casa pode ser uma mão na roda. Na chuva ou simplesmente no friozinho, a preguiça é grande. A solução pode ser simples: ter a própria academia.
Vale destacar que o local não se resume a uma esteira posicionada em um canto da sala. E para que realmente funcione, o morador deve ter sido educado para a prática e a maneira correta de executar os exercícios ou possuir o seu próprio personal trainer.
Atenção ao barulho
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O conforto e o bem-estar do usuário são as principais premissas para que sala de ginástica seja realmente frequentada. Para a malhação se tornar mais prazerosa, estímulos visuais são essenciais. Um espaço aberto para o jardim, por exemplo, é uma ótima opção. Além disso, para a atividade não se tornar monótona, uma televisão ou rádio podem dar um ar de descontração.
Neste caso, a necessidade de amenizar sons dependerá dos hábitos do usuário. Deve ser analisado se o isolamento total por causa de vizinhos é imprescindível ou simplesmente soluções paliativas que absorvam um pouco do som resolvam. Materiais como borracha, tecidos e revestimentos em fibras naturais ajudam a reter as ondas sonoras e tornam o ambiente agradável acusticamente.
O ruído originário da queda de pesos, por exemplo, é muito comum. Para amenizá-los, os pisos de borracha, vinílicos com manta de borracha por baixo são os mais indicados. Os de madeira são excelentes para práticas de solo e dança. Já os pisos frios, como cerâmica, mármores e granitos, devem ser evitados.
Ventilação é fundamental
Independente das modalidades a serem realizadas, a academia precisa ser ventilada. Afinal, quando testamos os limites do nosso corpo forçamos mais a capacidade respiratória, logo a troca de ar é constante com o meio externo.
Exercitar-se em um local fechado ou com poluição restringe o desempenho do indivíduo. Assim, aparelhos de ar-condicionado e ventiladores são sempre requisitados para refrescar o recinto. No entanto, há uma solução natural, prática e econômica. "Para a passagem do vento, basta ter janelas abertas em dois lados opostos", aconselha a arquiteta Patricia Totaro.
Estimule seus sentidos
Outro aspecto importante refere-se à iluminação. Patricia propõe dois cenários: uso de luz direta e utilizar sancas e iluminação indireta para os momentos de relaxamento. Lâmpadas fluorescentes de temperatura de cor baixa também são recomendadas, pois não esquentam e gastam pouca energia.
Para que o local seja aprazível, a dica é que o projeto excite os vários sentidos humanos. Há quem opte pela escolha de materiais de acabamento, tais como texturas. Outros já elegem sentir a fragrância das plantas ou outros cheiros.
"Acredito que a construção deva instigar os sentidos, levando em consideração a preferência do frequentador. Todos os detalhes precisam ser definidos cuidadosamente, afinal academia é sinônimo de lazer e bem-estar", afirma a arquiteta.