Dias ensolarados, noites quentes e flores... Além dos típicos sinais da estação, a chegada da primavera traz também uma enxurrada de pequenos e conhecidos insetos, aparentemente inofensivos, mas que caso não sejam eliminados o quanto antes, são capazes de causar grandes estragos e prejuízos: estamos falando dos cupins.
Populares por se alimentarem principalmente de madeira, as infestações de cupins são comuns durante a primavera, quando um grande número de alados, emergem dentro das casas. As chuvas e altas temperaturas fazem com que esses bichinhos voem em busca de uma nova colônia para se reproduzirem.
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Segundo dados da Habitissimo, entre junho e setembro, meses que antecedem a entrada da primavera, há registro de 34% de aumento nos pedidos de orçamentos para serviços de controle de pragas.
Atualmente existem mais duas mil espécies de cupins, sendo três delas muito comuns em ambientes urbanos: o cupim arbóreo, cupim de madeira seca e cupim de solo, sendo esse último o mais nocivo já que, apesar de não oferecer qualquer risco à saúde, pode causar grandes danos comprometendo, inclusive, a estrutura de residências.
Os cupins costumam ser fáceis de rastrear, já que além da presença dos alados, também conhecidos como siriris ou aleluias, os insetos tendem a deixar sinais de infestação, como um pozinho granulado próximo às superfícies de madeira. Os locais mais comuns de infestação são portas, batentes, armários, rodapés, interruptores, lajes, rebaixamentos de gesso, jardineiras ou janelas. Em alguns casos, no entanto, pode ser necessário vistoriar locais mais escuros e/ou úmidos com pouco manuseio, que podem se tornar focos.
Para evitar o aparecimento de cupins, o ideal é usar madeiras tratadas durante a construção de um imóvel ou mesmo na montagem de móveis. Em caso de locais já construídos, uma alternativa é o uso de telas nas janelas para evitar a entrada de alados nas áreas internas da estrutura, além do uso de tintas, vernizes ou outras coberturas apropriadas para proteção das estruturas de madeiras que possam apresentar frestas ou rachaduras onde os cupins possam se alojar.
Em locais com necessidade de serem vistoriados, o ideal é repetir a inspeção periodicamente, a cada três meses. Além disso, móveis ou objetos infestados devem ser descartados para impedir que os insetos se espalhem. Em casos de identificação ou mesmo suspeita de problemas com cupins, o mais recomendado é contratar uma empresa especializada e legalizada para avaliar e indicar o tratamento mais adequado de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Após a realização do tratamento de descupinização ou dedetização com cheiro, o ideal é que os moradores fiquem fora da residência por um período de 6 a 8 horas. Já em casos de pessoas com doenças respiratórias, alergias, idosos ou bebês, a recomendação é evitar o local por, pelo, menos 24 horas.