Ter uma piscina em casa já não é mais privilégio exclusivo de quem tem dinheiro. Com o tempo mais quente a cada ano, ter uma piscina em casa se tornou uma excelente ideia para aproveitar o verão com mais comodidade sem gastar muito.
"Além de decidir qual material usar, você deve saber quais são os itens mais importantes para construir a sua piscina: eles variam entre custo, durabilidade, prazo da obra, manutenção, limpeza, resistência, probabilidade de acidentes (como vazamentos) e, claro, a estética", diz a arquiteta e designer Mari Antonieta Bernardo Souza. Segundo ela, existem diversas técnicas de construção e acabamento, mas as mais convencionais são as de vinil, de concreto e de fibra de vidro.
Para que a obra tenha qualidade e o resultado seja satisfatório, é importante que um profissional – arquiteto ou engenheiro – acompanhe todo o processo. "O cliente não precisará arcar com gastos extras nem mandar refazer o trabalho ou gastar com manutenção desnecessária", explica Mari.
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Entre as inúmeras opções no mercado, as piscinas de vinil são uma boa escolha, sobretudo quando se pensa em custo-benefício, devido ao material impermeável, à facilidade no transporte e à quantidade de variações estéticas e de tamanhos. Mas não deixe de avaliar a qualidade do produto!
"No caso das piscinas de concreto, as vantagens são a durabilidade e a segurança, além de poderem ter diversos formatos, dimensões e acabamentos. Ou seja: totalmente personalizadas", ressalta a arquiteta. No entanto, o que dificulta é o alto custo da instalação e da manutenção. "Se a obra for mal executada, a possibilidade de vazamento é grande, causando mais gastos ou até uma reforma antecipada", afirma.
Com a instalação de uma piscina de fibra de vidro, uma das mais acessíveis por ser pré-fabricada e que leva cerca de 10 dias para ser colocada, você estará mais perto de convidar os amigos e a família para desfrutar dos dias quentes de sol. "A desvantagem é a descoloração, geralmente azul, decorrente das ações do tempo e dos produtos químicos. E também pode ocorrer o aparecimento de bolhas por causa do excesso de cloro na água ou da má-formação no molde da fibra", esclarece Mari.
A piscina de superfície, como o próprio nome diz, não necessita de um dos passos mais trabalhosos da obra: furar o terreno. Segundo a arquiteta, ela pode ser removida e não precisa ser deixada na casa em caso de mudança. "Mas é claro que depende de como está o acabamento e o deck em torno", destaca a profissional. E atenção: essa opção não agrega valor ao imóvel se ele for colocado à venda.
Existem ainda as piscinas de lona, que são simples, bem mais baratas e fáceis de serem encontradas e instaladas pelo próprio cliente. "A desvantagem é que elas não são atrativas nem duráveis como os outros sistemas de construção", completa a arquiteta e designer.
Escolha a sua piscina
Para ajudar você, resumimos a seguir as dicas de Mari com as vantagens e desvantagens das opções disponíveis.
De concreto: durável e segura, esse tipo de piscina tem mais probabilidade de vazamento se a obra for mal executada, podendo trazer dores de cabeça no futuro.
De superfície: fácil de instalar por não ser necessário perfurar o terreno, mas não agrega valor ao imóvel.
De fibra de vidro: a obra é rápida, simples e barata. Porém, como não existe uma solução mágica, as ações do tempo ou dos produtos químicos podem descolorir a piscina. O excesso de cloro ocasionalmente leva ao aparecimento de bolhas.
De vinil: o material é impermeável, o transporte é fácil e tem variações estéticas. Porém, lembre-se de avaliar a qualidade do produto!
De lona: o processo de instalação é mais fácil e rápido, mas a piscina é esteticamente feia e tem pouca durabilidade.
Alguns projetos podem contar com prainha, hidromassagem, cascata, água aquecida etc., mas aí é preciso preparar o bolso para o custo mais alto. (Fonte: Portal Vital/Unilever)