A primeira preocupação antes da instalação deve ser com a parte elétrica. A tomada em que o fogão será plugado deve estar em perfeito estado e não é recomendado o uso de benjamins, extensões ou ligações improvisadas na fiação que ligará o fogão à tomada e a rede elétrica precisa estar aterrada de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410.
Se o fogão for de piso, é preciso lembrar-se de manter uma distância de 10 cm da parede e dos objetos laterais, para que o ar circule livremente. Na parte de cima, onde ficam as bocas, o ideal é deixar um espaço de 70 cm, para que a tampa de vidro seja aberta livremente.
A distância entre a mangueira e o fogão também deve ser levada em conta. A mangueira deve ter, no máximo, 1,25m de comprimento. Depois de instalado, é importante conferir se não há escapamento de gás. Uma dica é abrir o regulador de pressão e passar um pouco de espuma de sabão em todas as conexões que foram instaladas. Caso forme bolhas, feche o registro e refaça a instalação.
Tipos de gás
Os gases usados nas casas são o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GN (gás natural). Todos os fogões são fabricados para serem usados com GLP. Caso o cliente use o GN, é preciso que o serviço autorizado do fabricante do fogão seja chamado para fazer as adaptações necessárias. O serviço normalmente é gratuito, quando realizado dentro do prazo de garantia e se for a primeira instalação.
Evitando acidentes
Através de medidas simples é possível evitar o vazamento de gás – principal culpado por acidentes de gás de cozinha. Ele pode provocar explosões, incêndios, queimaduras ou asfixia, por isso deve ser evitados através de medidas simples.
Se o vazamento persistir mesmo com a instalação correta do botijão, não acione interruptores elétricos, não ligue aparelhos elétricos, não acenda fósforos ou isqueiros e não fume no ambiente. Leve o botijão para fora da residência e chame imediatamente a empresa que entregou o gás. (As orientações são da fabricante de fogões Dako)