Mesmo dentro de casa, o brasileiro não se sente seguro. Isso porque, a cada hora, a Polícia Militar registra um assalto à residência no estado de São Paulo. Apenas no primeiro semestre de 2019 foram mais de 6.000 registros – número cerca de 60% maior se comparado ao mesmo período de 2018.
Apesar do alto índice de invasões, dados de mercado mostram que no Brasil as pessoas ainda não são cuidadosas com a segurança. As estimativas apontam que apenas 15% dos lares no país contam com algum sistema eletrônico de monitoramento, enquanto na Europa o índice sobe para 85%.
De acordo com estatísticas do governo, a segurança pública não consegue solucionar todos os assaltos que ocorrem em São Paulo, e a redução da criminalidade ainda caminha lentamente. Desse modo, a prevenção individual é a melhor forma de proteger a família e os bens materiais.
Saídas rápidas
Pode parecer que não, porém as saídas cotidianas, como ir ao trabalho e levar os filhos na escola, escondem boa parte do perigo. Muitas invasões a residências acontecem no momento de entradas e saídas diárias, as quais os bandidos já tiveram tempo de observar, já que ocorrem repetidamente.
A Polícia Militar de São Paulo recomenda que os moradores demorem o mínimo possível nesse momento. O ideal é que as chaves estejam sempre à mão antes mesmo de chegar na porta, para que não haja tempo para abordagens criminosas. Além disso, nunca se deve esperar dentro do carro do lado de fora de casa, pois, além de facilitar invasões, também pode ser oportuno para sequestros de veículos.
Portão automático
Para deixar o processo ainda mais rápido, opte por um portão automático, se possível. Esse modelo descarta a necessidade de sair do carro para destrancar um portão convencional e pode ser fechado logo depois que o carro está dentro da garagem, deixando a residência exposta por menos tempo. Apesar da mudança ou adaptação para a versão automática pesar no orçamento, a segurança ainda é um investimento que vale a pena.
Mude a rotina
Como já foi dito antes, criminosos observam as residências em busca de fragilidades no dia a dia da família. Portanto, escolha caminhos alternativos para lugares aonde vai comumente e, caso haja a possibilidade, diversifique os horários também – essas pequenas mudanças evitam perseguições. Além disso, é uma boa medida avisar a família sobre o horário de retorno e pedir a eles que observem se há movimentações suspeitas na rua. Caso haja, o melhor é continuar andando ou dirigindo pelo bairro enquanto chama a polícia.
Contato com os vizinhos
Os vizinhos devem ser aliados na busca por segurança no bairro. Mantenha contato com aqueles que moram no bairro há mais tempo e nos quais você sente mais confiança. Eles também conhecem a rotina do bairro e podem alertar a polícia e outros moradores, caso alguma ação seja suspeita.
Boa iluminação
Ataques criminosos acontecem mais à noite e em ambientes escuros, para que os ladrões não sejam facilmente reconhecidos. Sendo assim, as luzes da sua casa, assim como da rua, são um fator relevante. Invista em iluminação para o quintal e corredores externos, principalmente. Há modelos que funcionam com energia solar ou são ativadas a partir do reconhecimento de movimento – ambas têm bom custo-benefício por evitar grandes aumentos na conta de energia.
Sistemas de segurança
Existem sistemas mais simples e outros mais complexos, que podem contar com câmeras, sensores de movimento, alarmes e botões de pânico. Cada um desses recursos reduz riscos de maiores danos, tanto materiais, quanto à vida. O ideal é avaliar quais são as fragilidades da casa e quais equipamentos se adaptam melhor para manter a segurança.
Em casos em que não há como evitar estes golpes, ter um seguro residencial é uma opção para amparar a família. Além
de cobrir ações criminosas, com a possibilidade de ressarcir o valor dos bens raptados, há planos que também abrangem incidentes como danos elétricos e incêndio.