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LED é alternativa à redução do consumo de energia com o fim do horário de verão

17 fev 2016 às 08:06

Nunca a conta de luz pesou tanto no bolso do consumidor. Só em São Paulo, a tarifa aumentou aproximadamente 70% em um ano. Com o fim do horário de verão, em 21 de fevereiro, o adiantamento dos relógios em uma hora pode ter um impacto no aumento do consumo de energia.

Além de tentar mudar os hábitos, a substituição por tecnologias mais eficientes é uma forma de se reduzir o consumo de energia. No campo da iluminação, o LED é o que há de mais moderno para potencializá-la.


A troca da incandescente já deixou de ser uma opção, visto que o mercado já não comercializa mais os modelos acima de 60W e aqueles com potência entre 25W e 40W deixarão de ser produzidos em 30 de junho de 2016. Neste processo, o consumidor tem duas alternativas: adotar a fluorescente compacta ou migrar direto para o LED.


Para ter a mesma quantidade de luz e pagar menos por isso, basta fazer as contas. O consumo mensal de cada incandescente de 60W é de R$ 5,40. A fluorescente compacta de 15W consome no mesmo período o equivalente a R$1,35. Já com o LED de 10W a despesa será de R$ 0,90 para um a média de 5 horas de uso. A economia anual por ponto LED em relação à lâmpada eletrônica ao longo de um ano será de R$ 5,40, o mesmo que consome uma incandescente por mês. A economia pode chegar a 75%.


"Parece pouco visto isoladamente, mas para se avaliar o quanto de economia real foi obtida, basta multiplicar pela quantidade de pontos de luz que a residência ou estabelecimento comercial tem", explica o diretor Comercial da Lâmpadas Golden, Arnaldo Ribeiro Cruz.


Além da redução no consumo de energia, o consumidor deve levar em consideração nesta conta quantas lâmpadas deixou de comprar durante a estimativa de vida do LED, que é de 25 mil horas. Neste período seria necessário efetuar 33 trocas de incandescente e 4 trocas de fluorescente compacta por ponto. Segundo Cruz, "com as trocas que deixam de ser feitas, o consumidor economiza ainda cerca de R$ 72 no ano por ponto". O benefício também tem um caráter ambiental ao reduzir a quantidade de lixo gerada.


Os benefícios são válidos para toda a linha LED, que inclui modelos de embutir, iluminação de destaque, decorativa, refletora e até tubo LED para substituir a fluorescente tubular. O LED tem ainda a vantagem adicional de não poluir, pois, ao contrário da fluorescente, não possui metais pesados em sua composição, e não será impactado pela logística reversa, cujo custo será repassado ao consumidor quando a Lei de Resíduos Sólidos para lâmpadas eletrônicas começar a valer. "Estima-se que a medida terá um impacto aproximado de 10% sobre o preço do produto na prateleira", conclui o executivo.

Atualmente, cerca de 20% das residências brasileiras já utilizam LED, segundo dados da Abilumi (Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação) e a expectativa da indústria é que o LED esteja presente em metade delas até o final de 2017.


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