Especialistas alertam sobre quais detalhes devem ser avaliados na hora da compra de um berço. O móvel, protagonista dos quartos de bebê, deve proporcionar um sono seguro e cheio de conforto.
Embora seja um dos elementos mais importantes na decoração do quarto de bebê, além de cumprir um papel estético, o berço deve seguir algumas normas, estabelecidas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), que visam garantir a segurança da criança.
"O risco de asfixia em espaçamentos indevidos entre as laterais e extremidades dos berços e colchões é real, por isso trabalhamos somente com berços que seguem à risca as normas do Inmetro", comenta Maria Cristina Bahia, sócia-proprietária da loja Villa Maria, em São Paulo.
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A arquiteta Adriana Morávia, do escritório Morávia Arquitetura & Interiores, explica como os berços devem ser projetados para não colocar em risco a vida do bebê. "De acordo com as normas vigentes, os berços nunca devem formar um espaço maior que 30 mm entre as laterais ou extremidades e o colchão. Dessa forma, a criança não conseguirá colocar a cabeça entre o espaçamento, evitando assim um possível sufocamento ou enforcamento", explica a arquiteta.
A altura do colchão também deve ser levada em consideração pelos pais. "O cliente tem a opção de comprar o berço já com o colchão adequado ou apenas o berço. Nesse caso, o móvel dever ter um manual de instruções que especifique a altura e tamanhos corretos para o berço que está sendo comprado", explica Maria Cristina Bahia.
Alessandra destaca ainda outros cuidados que os pais devem ter com relação ao berço. "Sempre indico aos clientes que deem preferência para os berços que possuem bordas arrendondadas e sem quinas. Quanto à localização do móvel, o ideal é deixá-lo longe de janelas, cortinas, fios elétricos e tomadas", orienta.