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Desvendando mitos

Castração diminui risco de tumores e melhora o comportamento dos cães; entenda

Redação Bonde
25 set 2014 às 12:45

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- Reprodução
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Para que um pet cresça saudável, é preciso que seu dono tome algumas medidas importantes; entre elas, visitas frequentes ao veterinário, higiene e alimentação adequadas, além de muito carinho e dedicação. Mas não para por aí. Outra precaução muito relevante é a castração. Apesar de já se saber sobre os benefícios deste procedimento, muitas pessoas ainda têm dúvidas.

A castração é necessária para preservar o bem-estar do animal, e, também, de quem está em seu entorno. Não é a toa que, em muitos municípios brasileiros, quando a reprodução não é controlada, os animais geram um sério problema de saúde pública, sendo via principal de transmissão de algumas doenças para os humanos.

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Benefícios

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Uma das doenças que pode ser prevenida através da castração é o tumor de mama - o mais comum em cadelas sexualmente intactas, o mais frequente em cadelas, em geral, e o terceiro mais comum em gatas.

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Quando a cadela é castrada antes do primeiro cio, a possibilidade de incidência deste câncer é de apenas 0,5%. Quanto mais tempo para a realização do procedimento, menos ele evita a ocorrência da doença - após do segundo cio, por exemplo, já não há mais benefícios em relação ao tumor de mama.


Em gatas, a doença tem sete vezes mais possibilidades de ocorrer em fêmeas não castradas. Além disso, a castração previne a maior parte dos tumores do sistema reprodutivo, tanto dos machos quanto das fêmeas.

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Outro benefício é o controle e correção de determinados comportamentos. Uma pesquisa realizada pelo Veterinary Mudical Teaching Hospital, da Universidade da Califórnia, em parceria com a Small Animal Clinic, da Universidade de Michigan, constatou que grande parte dos cães castrados melhoraram sua conduta, deixando de praticar velhos hábitos. Costumes mais arraigados no comportamento dos animais necessitaram de um pouco de treinamento após a cirurgia, mas, ainda assim, foram solucionados.


Fugir – 94% dos casos foram resolvidos, 47% rapidamente.
Montar– 67% dos casos foram resolvidos, 50% deles rapidamente.
Demarcar território – 50% dos casos foram resolvidos, 60% deles rapidamente.
Agredir outros machos – 63% dos casos foram resolvidos, 60% deles rapidamente.

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Desvendando mitos


"Cão castrado é mais propenso a problemas de saúde."

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MITO. A retirada de útero, dos ovários ou testículos acaba com a possibilidade de complicações neste órgãos; além disso, evita problemas nas mamas, problemas relacionados ao parto e à gravidez.


"A fêmea precisa ter crias para manter o equilíbrio emocional."

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MITO. O amadurecimento emocional dos pets é condicionado pela idade e não pelo fato de procriar ou não. Quanto mais velhos os animais ficam, a tendência é que eles se acalmem e fiquem mais responsáveis.


"A falta de prática sexual causa sofrimento."

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MITO. Animais não procriam por prazer ou necessidade afetiva, mas sim por instinto. O sofrimento só vai ocorrer em machos não castrados que são obrigados a conviver com fêmeas e não podem cruzar, por exemplo. Nesse caso, eles ficam mais agressivos, não comem e perdem peso.


"Castrar reduz a agressividade do cão de guarda."


MITO. A agressividade e vigilância nesse tipo de animal é produto de treinamento e instinto territorial e de caça. A disputa sexual pode, também, gerar agressividade, mas não é fato determinante.


Filhotes


A indicação é sempre castrar os pets enquanto eles forem filhotes, já que o custo é menor e os benefícios são maiores quando a cirurgia é realizada rapidamente; além disso, o tempo de procedimento também é reduzido.

Outra vantagem é o fato de que a castração controla o problema de superpopulação de animais. Muitas vezes, quando a cadela procria, os donos tendem a vender, doar ou mesmo abandonar os filhotes - o que é crime. Assim, quando os cães abandonados sobrevivem, acabam habitando as ruas, servindo de vetores de diversas doenças tanto para outros cães como para o próprio ser humano. (Fonte: Tudo Sobre Cachorros)


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