A sede oficial da CML (Câmara Municipal de Londrina), que ficou em obras entre 2023 e 2024, já foi entregue e está recebendo as sessões do Legislativo, mas ainda existem pendências que deverão ser resolvidas nos próximos meses e vão aumentar o valor da reforma.
O presidente da Câmara, vereador Emanoel (Republicanos), prestou contas sobre a obra na última terça-feira (11) e adiantou que, para atender às exigências do Corpo de Bombeiros, será necessário um novo aditivo estimado em R$ 400 mil. O pedido ainda não foi autorizado pela Prefeitura de Londrina.
Até o momento, a obra teve três aditivos de valor autorizados até o momento: R$ 87.808,79, R$ 88.146,96 e R$ 326.867,36 - o último, foi solicitado no final de 2024 e autorizado no começo deste ano.
“Esse aditivo [de R$ 326 mil] foi solicitado e ele passou pelo crivo da Prefeitura na gestão do Marcelo Belinati. Na gestão do Tiago Amaral, antes de adentrarmos à Casa, foi autorizado este aditivo. Durante a execução da obra foram necessário fazer reajustes, que não foram propostos por este presidente, mas sim, pelo Corpo de Bombeiros, pelos engenheiros da Prefeitura, e quando foram colocar o elevador viram que, no lugar em que ele foi projetado, tinha uma laje. Se fosse quebrado, ia comprometer a estrutura da Casa. Tiveram que remanejar o espaço do elevador”, explicou.
Ele ressaltou que a Câmara recebeu o Alvará de Funcionamento e o Habite-se e está funcionando regularmente, mas que serão necessários novos ajustes. “O Corpo de Bombeiros, externamente, fez alguns apontamentos e vai ser necessário fazer mais alguns investimentos”, explicou o presidente.
Emanoel também pontuou que houve um reajuste inflacionário de 2,36% sobre o valor inicial do contrato, de R$ 15,3 milhões, o que gerou um acréscimo de R$ 356 mil. Ou seja, o total da reforma, considerando o impacto da inflação e dos aditivos, será de R$ 16,5 milhões, sendo que o fundo criado para a obra é de R$ 16,7 milhões.
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