Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
No Fórum Londrina

Tribunal de Justiça do Paraná tem os primeiros cães de assistência judiciária do Brasil

Redação Bonde com TJPR
29 jul 2023 às 14:30
- Divulgação/TJPR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná) passou a contar com cães de assistência judiciária em Londrina para auxiliar crianças e adolescentes vítimas de violência. O projeto inovador é uma parceria com o Ibetaa (Instituto Brasileiro de Educação e Terapia Assistida por Animais).


Os cães Bello, Snow e Teela se tornaram os primeiros cães de assistência judiciária do Brasil. Sua função é atuar como instrumento terapêutico na rede de proteção a vítimas de violência psicológica, física, abuso sexual ou abandono. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Essa iniciativa busca tornar o ambiente do fórum mais acolhedor para as vítimas durante os atendimentos realizados pela equipe técnica.

Leia mais:

Imagem de destaque
Esquartejou diversos coelhos

Massacre a animais praticado por criança pode ser pedido de socorro, diz psicóloga

Imagem de destaque
Entre Irerê e Lerroville

Acordo judicial com a Caminhos do Paraná prevê duplicação da PR-445, em Londrina

Imagem de destaque
Escondida em móveis

Homem que transportava 742 quilos de maconha em uma van é preso em Maringá

Imagem de destaque
Nova pesquisa

Oito a cada 10 adultos defendem a proibição de celulares em escolas


A juíza coordenadora do Núcleo de Apoio Especializado da Direção do Fórum de Londrina, Cláudia Catafesta, ressalta o objetivo de promover um trabalho diferenciado para esse público, indo além da burocracia e protocolos. 

Publicidade


Imagem
MP recomenda que Jandaia do Sul reforme canil municipal e crie políticas públicas para animais abandonados
O MPPR emitiu recomendação administrativa dirigida ao prefeito para que o município de Jandaia do Sul “faça a adequação imediata das condições físicas/estruturais do canil municipal


A ideia é que os cães de assistência judiciária facilitem a interação entre as vítimas e o Judiciário, proporcionando maior conforto e diminuindo a ansiedade das crianças e adolescentes.


Embora a figura do cão de assistência judiciária exista nos Estados Unidos há 30 anos, essa é a primeira vez que essa iniciativa é adotada no Brasil. A aproximação dos animais é vista como uma forma de tornar o ambiente forense mais acolhedor e incentivar as vítimas a se sentirem mais à vontade para compartilhar suas experiências traumáticas.

Publicidade


Os cães também terão um papel fundamental na criação de vínculo entre a equipe de psicólogas do TJPR e os pacientes. Eles atuarão como suporte emocional para as crianças, aproximando-as dos profissionais e auxiliando na superação dos momentos difíceis. 


A expectativa é que a iniciativa traga benefícios biopsicossociais decorrentes da interação pessoa-animal, como explica Luciana Issa, fundadora e diretora técnica do Ibetaa.

Publicidade


Com essa inovadora abordagem terapêutica, o Tribunal de Justiça do Paraná espera oferecer um melhor acolhimento às vítimas de violência, garantindo a concretização de seus direitos no ambiente judicial.


Imagem
Pinguim afugentado por cães voltará em breve ao mar
Está bem o pinguim encontrado debilitado no dia 5 de junho na praia do Morro das Pedras, em Florianópolis-SC. O “Pinguim-de


TREINAMENTO

Publicidade


Com 7 anos, Snow, da raça samoeida é o mais experiente dos cães que já estão atuando no fórum. A dálmata Teela tem 2 anos e o caçula é Bello, de apenas 7 meses. Logo com dois meses de vida, o animal da raça bernese passou por uma avaliação específica que comprovou o perfil para trabalhar como um cão de apoio emocional. A partir disso, uma equipe de especialistas em comportamento animal definiu um plano de treinamento específico. Esse trabalho de aperfeiçoamento é contínuo. 


“Não é qualquer cão que pode atuar dessa forma. O animal passa por testes de comportamento para saber se tem o perfil. Depois, outros testes para saber se ele vai dar conta. Não é só porque o cachorro é bonzinho que ele vai virar um cão de assistência judiciária”, salienta Luciane Bordini, diretora de comportamento, saúde e bem-estar animal do Ibeeta. 
 
“Eles continuam sendo treinados. O adestrador vai com eles ao fórum para que entendam o que tem que fazer, não se distraiam facilmente. Eles vão trabalhar em um ambiente diferente, então também precisam se acostumar”, complementa Pedro Henrique Miranda, especialista em seleção, comportamento animal e adestramento. 

Imagem
Paraná oferece medicamento para tratar animais com esporotricose no SUS
O Paraná é o primeiro estado do Brasil a incorporar no SUS (Sistema Único de Saúde) o medicamento para tratar o ani


O treinamento não é exclusividade dos cachorros. Cerca de 30 pessoas do fórum passaram por uma capacitação com profissionais do Ibetaa para que possam aproveitar ao máximo o potencial do trabalho conjunto com o cão de assistência judiciária. Houve uma preparação teórica e depois um acompanhamento prático para o manejo do cachorro. 
 
O esforço da equipe – agora com o reforço animal – tem um objetivo claro: tornar a prestação jurisdicional mais acolhedora para essas crianças e adolescentes. 
 
“A vinda dos cães para a equipe demonstra que o nosso trabalho é muito mais do que só produzir relatórios, uma boa sentença. É perceber que o impacto do Judiciário na vida das pessoas vai além do trabalho formal”, ressalta a juiíza Claudia Catafesta 
 
“O animal muda todo o fórum. Nós mesmos que trabalhamos aqui, ao saber que ele está conosco, um cachorro dócil, nos sentimos acolhidos também”, reforça a juíza Camila Gutzlaff. 

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo