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Testemunhas acusam PM que atirou em atleta de Londrina de assédio; defesa nega

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
26 ago 2025 às 13:47

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REprodução/GoogleMaps
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Quatro testemunhas do incidente em que o atleta de kickboxing David Silveira foi baleado no abdômen, na noite de sábado (23), em um bar, disseram  em depoimento ao delegado do 5º Distrito Policial de Londrina, Magno Miranda, que o autor do disparo e amigos assediavam pessoas que estavam no estabelecimento, incluindo a namorada do instrutor de artes marciais.


O inquérito policial foi instaurado na segunda-feira (25) e, embora tenha um prazo de 30 dias, Miranda projeta uma conclusão em um período mais curto. Ele solicitou ao hospital o prontuário do atleta para avaliar a gravidade do ferimento.

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De acordo com o delegado, além da namorada do atleta, foram ouvidos funcionários e o proprietário do estabelecimento onde houve a confusão. “A motivação [segundo os testemunhos] foi um desentendimento que houve no estabelecimento onde estava o casal com essa pessoa [policial]. Houve troca de ofensas, o lutador teria agredido fisicamente e o PM efetuou um disparo”, resume os relatos.


Além das testemunhas, Miranda vai ouvir o próprio atleta, quando houver condição física para ser ouvido, e deve deixar o interrigatório do suspeito por último, o que daria a chance de esclarecer e se defender de todas as acusações feitas pelas testemunhas durante o inquérito. 

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A Polícia Civil também teve acesso a imagens de câmeras de segurança que registraram a movimentação da exaltação dos ânimos dos envolvidos, mas, não houve a captura do momento do disparo.


Em uma publicação nas redes sociais, familiares e amigos afirmam que, na noite dos fatos, ele estava com sua namorada no estabelecimento “quando um grupo de homens embriagados a assediou, fato que ocorreu com outras mulheres no local”. Ainda nas publicações, David e a namorada teriam decidido sair do local, mas, foram perseguidos, o que levou ao confronto que culminou no disparo contra ele.

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Ainda segundo a publicação, o disparo atingiu a bexiga e os intestinos delgado e grosso. Ele passou por cirurgia de emergência e permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Evangélico de Londrina, para onde foi encaminhado após ser levado para o HU (Hospital Universitário) – a assessoria de imprensa informou que a equipe médica do HU já estava atuando em uma cirurgia, como Silveira precisava de intervenção de emergência, foi redirecionado.


O comunicado nas redes sociais ainda afirma que o atleta está consciente, mas que seu estado de saúde ainda é grave e demanda cuidados médicos intensivos.

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O comunicado ainda ressalta que “David nunca esteve envolvido em confusões e sempre foi reconhecido por sua postura ética, dentro e fora dos ringues, sendo uma referência no esporte que pratica”. Proprietário de uma academia de artes marciais na zona sul de Londrina, David Slveira tem títulos nacionais e internacionais de kickboxing.


A assessoria do Hospital Evangélico voltou a afirmar que não tem autorização para dar informações sobre o estado de saúde do paciente. A família deve manter amigos e seguidores informados pelas redes sociais.

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Legítima defesa


Já a defesa do policial militar afirma que o que houve no estabelecimento foi uma mal entendido e o disparo caracteriza legítima defesa. Segundo o advogado Mauro Martins, o policial militar chegou ao estabelecimento  acompanhado de quatro colegas – um deles também levou a filha de 15 anos. Seria a primeira vez no bar e restaurante.

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De acordo com Martins, a versão do policial é que, desde que chegou, percebeu olhares diretos por parte do atleta – a quem afirma não conhecer previamente. Ele teria confirmado a impressão com as outras pessoas em sua mesa. “[O policial] ficou preocupado, pensando que poderia ser alguém que já poderia ter abordado em serviço anteriormente”, diz o advogado.


À certa altura,  ainda na versão do policial à defesa, o atleta, ao deixar o local, teria se dirigido à mesa e perguntado, em voz baixa: “Não se lembra de mim?”, seguindo adiante. Após ver o atleta sair do salão, o policial também decide partir, mas, encontra-o no alto da escada. Neste momento, diz Martins, o atleta teria dito: “Não se lembra de mim? Agora vai lembrar!”, iniciando agressões.

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O policial, então, caiu pela escada na saída do salão e, percebendo as habilidades do atleta, avisou que era policial e sacou a arma. Diante de nova investida escada abaixo, o PM teria mirado na perna  e disparado, de forma a neutralizar a ameaça. “Imediatamente, ele começa a acionar serviços de socorro, assim como a própria corporação. Ele não deixou de prestar socorro e entregou a arma voluntariamente ao oficial que atendeu à ocorrência”, diz Martins.


A defesa ainda nega que o PM tenha consumido bebida alcoólica na ocasião devido à adoção de medicamentos, como remédio para controle de pressão. 


Além da investigação pela Polícia Civil, a Polícia Militar instaurou um IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar o caso. O oficial segue em serviço, executando atividades administrativas.

RELEMBRE O CASO

Imagem
Policial militar atira em instrutor de artes marciais após briga em bar de Londrina
Um instrutor de artes marciais de Londrina foi alvejado por arma de fogo disparada por um policial militar fora de seu horário de serviç


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