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Cultura e memória histórica

Prefeito assina ordem de restauro do Museu de Artes de Londrina; Zaqueu de Melo também deve 'andar'

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
01 abr 2025 às 14:23

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Luís Fernando Wiltemburg/Redação Bonde
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O prefeito Tiago Amaral (PSD) assinou, na manhã desta terça-feira (1º), a ordem de serviço para a reforma do Museu de Artes de Londrina, instalado na antiga rodoviária da rua Sergipe. Ao fazer a assinatura, ele também anunciou que o Corpo de Bombeiros anuiu com o projeto de reforma do Teatro Zaqueu de Melo. “É uma autorização que esperamos há oito anos e que, agora, vamos encaminhar para que essa obra também saia.”


Aguardada pelo menos desde 2011, a reforma do Museu de Artes entra numa segunda fase, a um custo de R$ 1,719 milhão. Ao assinar a ordem de serviço, o prefeito disse à empresa responsável pelas obras, NS Entenharia, que “Londrina não aceita atrasos” e exigiu o compromisso d entrega em 210 dias, conforme consta no contrato.

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Luís Fernando Wiltemburg/Redação Bonde


As obras englobam reformas elétrica e hidráulica, luminotécnica (aplicação de iluminação artificial em ambientes internos e externos) e, principalmente, um sistema de climatização, conforme ressaltado por Amaral. 

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Os serviços também contemplam troca do piso do subsolo e do segundo andar; revestimento cerâmico nos banheiros e copa, impermeabilização da marquise de entrada e das paredes do subsolo, além de pintura, paisagismo na fachada da rua Sergipe e instalação de sistema de alarme e monitoramento.

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Entretanto, conforme recordou o secretário de Cultura, Marcos Antônio Castri, o Marcão Kareca, devido aos tombamentos, o restauro exige que sejam mantidas as caraterísticas originais do projeto arquitetônico. “Até a instalação do ar condicionado tem de ser cuidadosa, porque não pode mexer em qualquer tipo de característica original da estação rodoviária”, afirma.


Luís Fernando Wiltemburg/Redação Bonde


Obra elaborada pelo célebe arquiteto modernista Vilanova Artigas, o Museu de Arte de Londrina é tombado como Patrimônio Estadual do Paraná desde 1974 e como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), desde 2021.

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Essa etapa do restauro vai concluir as obras que iniciaram em 2019, cujo investimento foi de R$ 1,2 milhão. A primeira parte foi enregue em 2020, mas, o local não foi reaberto ao público. Após a conclusão de mais esta etapa, o Museu de Arte poderá ser reaberto aos londrinenses, promete a administração municipal.


Espera longa

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Atualmente na presidência do Compac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural) de Londrina, Vanda de Moraes afirma que a restauração do Museu de Artes de Londrina é uma espera de 14 anos. 


“Quem conhece a esfera pública, sabe como funciona. Conseguirmos dinheiro para elaborar um projeto [de obras] é uma luta insana. Nós conseguimos e este [projeto de restauração] ficou pronto em 2011. Então, começou uma luta mais insana ainda para conseguir as verbas para a obra, passando pela dificuldade de se obter orçamentos para, então, ter a ideia do montante de recursos que seriam necessários”, lista. 


“Conseguimos parte [dos valores], fizemos uma primeira fase e, agora, estamos prestes a concluir essa segunda etapa que é, sem dúvida, um momento muito importante”, continua. “São pequenas obras, não é um valor tão grande assim. Mas, vejam a dificuldade que foi”, disse, em seu discurso na solenidade.


Aposentada da Secretaria Municipal de Cultura desde 2017, Moraes diz que vê se aproximar o tempo em que, efetivamente, deixará de trabalhar pelo setor cultural de Londrina. “Quando eu me aposentei, deixei três coisas para trás, que eu pensava que teriam de ser feitas a qualquer momento. A primeira é esta obra, que, agora, sei que vai ser executada. O Zaqueu de Melo, que acredito, também, teremos solução brevemente; e o Teatro Municipal, que, também acredito que virá. Com isso, eu consigo me aposentar definitivamente.”


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