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'Presente' do pedágio

Vereador compara passarela da BR-369 a 'cavalo de Troia' em Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
30 abr 2014 às 16:24

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Lis Sayuri/Equipe Folha
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Os vereadores usaram o grande expediente da sessão desta quarta-feira (30) da Câmara Municipal de Londrina para comentar a informação, já confirmada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), de que as tarifas de pelo menos três praças de pedágio da região norte do Paraná (Jataizinho, Jacarezinho e Sertaneja) vão sofrer reajuste de 9% nos próximos dois anos.

A Econorte, concessionária responsável pelas praças, teria exigido o reajuste para realizar obras em rodovias da região. A empresa vai usar o aumento tarifário para 'pagar' a passarela localizada em frente ao parque Governador Ney Braga, os cinco quilômetros de terceira faixa em trecho da BR-369 localizado em Cornélio Procópio, a construção de um viaduto no cruzamento da rodovia federal com a PR-445, e a duplicação de trecho da estrada estadual (5 km) localizado entre Cambé o distrito da Warta.

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"Achei que a passarela tinha sido um presente do Governo do Estado, mas na verdade a estrutura é um 'cavalo de Troia'", argumentou o presidente da Câmara, vereador Rony Alves (PTB), citando o grande cavalo de madeira - 'recheado' de guerreiros - utilizado pelos gregos durante a guerra de Troia. "O pessoal de Troia achou que era um presente, mas acabou surpreendido. Foi o que aconteceu aqui em Londrina. Estamos indignados com este 'presente de grego'", comparou.


A passarela custou R$ 1 milhão. Já as demais obras somam cerca de R$ 50 milhões, de acordo com informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). "A passarela é linda, mas o valor é muito alto", destacou Alves.

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O vereador Professor Fabinho (PPS) pretende formular um requerimento para pedir explicarções sobre as obras da passarela. "Precisamos tornar o processo transparente", observou.


Em nota, o DER condiciona o reajuste tarifário ao "passivo deixado pelas administrações dos governadores Jaime Lerner e Roberto Requião". "As modificações feitas pelas gestões anteriores, com alterações unilaterais e desrespeito ao contrato, podem gerar hipotético passivo após a conclusão da concessão", argumenta o órgão estadual.

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Do mesmo partido de Requião, a vereadora Elza Correia (PMDB) disse que vai conversar com o atual senador sobre os supostos "atos secretos" dos governos anteriores, que, de acordo com a gestão Beto Richa, teriam excluído diversas obras dos contratos de pedágio e ainda inflacionado o preço das tarifas.


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