O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou piora em seu quadro, segundo a equipe médica que o acompanha, e permanece internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) sem previsão de alta. "Apresentou piora clínica, elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Será submetido hoje a novos exames de imagem", diz boletim divulgado nesta quinta-feira (24).
Ainda de acordo com os médicos, Bolsonaro segue em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue com a fisioterapia motora e as medidas de prevenção de trombose venosa. Também persiste a recomendação de não receber visitas.
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Nesta semana, na segunda-feira (21) - do seu leito de UTI -, Bolsonaro deu uma entrevista por vídeo ao SBT Brasil. Na terça-feira (22) participou de uma live onde conversou com seus filhos: Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro. Participou da conversa o ex-piloto Nelson Piquet, nela o ex-presidente relatou a previsão de ter alta na próxima segunda-feira (28).
Depois da live, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, uma oficial de Justiça entrou no quarto de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital, nesta quarta-feira (23), para intimar Bolsonaro sobre o início do processo penal em que é acusado por tentativa de golpe de Estado, em 2022.
O STF (Supremo Tribunal Federal) informou, em nota, que esperava uma "data adequada" para que a intimação pessoal fosse feita à Bolsonaro - internado desde o último dia 11 e submetido a cirurgia no intestino.
A oficial de Justiça chegou ao hospital por volta das 10h30 - segundo pessoas próximas de Bolsonaro -, entrou no quarto de UTI às 12h45 e entregou os documentos ao ex-presidente, coletando sua assinatura. Mais tarde, Bolsonaro divulgou o vídeo que mostra a entrada da oficial da Justiça, com quem conversou por cerca de 11 minutos.
"Ele acha que me prendendo ou me tirando da vida pública, acabou. Está tudo resolvido a questão do Brasil aqui. E não é assim", disse.
Bolsonaro está internado desde 11 de abril por problemas decorrentes da facada que sofreu durante a campanha presidencial de 2018. No último dia 13, ele foi submetido a cirurgia abdominal - a sexta intervenção cirúrgica desde o incidente de sete anos atrás.
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