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Ministra Londrinense

‘Queremos ampliar a participação das mulheres’, diz Márcia Lopes, nova ministra de Lula

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
05 mai 2025 às 17:40

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Marcos Zanutto/Arquivo Folha/13-2-2012
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Após semanas de especulação, o presidente Lula (PT) nomeou a londrinense Márcia Lopes (PT) para substituir Cida Gonçalves no Ministério das Mulheres. A reunião que selou o retorno de Lopes ao governo federal ocorreu nesta segunda-feira (5), em Brasília.


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O nome de Lopes vinha sendo comentado desde o começo de abril, ante a possibilidade de uma nova reforma ministerial de Lula. A ministra teve papel importante na equipe de transição em dezembro de 2022, na área da assistência social.


“É uma grande honra e uma alegria ter recebido esse convite do presidente para assumir esse ministério intersetorial. Já tomei posse e já começo nesta terça-feira. Vou ter uma reunião com a ministra Cida para iniciar o repasse de informações”, diz Lopes em entrevista à FOLHA, minutos após a confirmação de sua nomeação.

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Formada em Serviço Social pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), a ministra é professora e tem um longo currículo no poder público. Em Londrina, foi secretária da Assistência Social (1993/1996) no governo do ex-prefeito Luiz Eduardo Cheida e vereadora (2000/2004). Em 2012, concorreu à Prefeitura de Londrina pelo PT, ficando em terceiro lugar. Em Brasília, após passar por secretarias do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, foi nomeada titular da pasta, em 2010.


“Nós tivemos muitos avanços, muitas conquistas. Lembro quando fui secretária da Assistência Social e Londrina criou a primeira Secretaria de Políticas para as Mulheres. Isso em 1993. A partir daí, o Brasil avançou muito em legislação, na mobilização e nos movimentos de mulheres, sempre em defesa da igualdade, do acesso aos direitos fundamentais das mulheres e combate à violência”, acrescenta.

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OBJETIVOS


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Na avaliação da ministra, a gestão de Cida Gonçalves à frente da pasta foi importante para retomar políticas públicas e definir estratégias importantes, inclusive na relação com o Congresso Federal. Ela cita a aprovação da Lei da Igualdade Salarial como um exemplo.


“O que nós queremos é ampliar a participação das mulheres em todo o Brasil. Escutar, de fato, as mulheres, entender a dinâmica da vida cotidiana dessas mulheres do ponto de vista da complexidade, das duplicidades, de trabalho em casa e fora, das mulheres mais pobres, das mulheres trabalhadoras, das intelectuais… de todas as mulheres do Brasil”, pontua. "Sabemos que na pandemia de Covid-19, por exemplo, os estudos mostram que quem mais sofreu foram as mulheres negras e de periferia. Então, queremos ter esse olhar inteiro sobre o país, em todos os níveis e classes. São mais de 104 milhões de mulheres."

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Ela lembra que o trabalho do ministério é intersetorial e dialoga com outras pastas, tendo a articulação e a mobilização como pontos fundamentais. Cada ministério tem seu papel na implantação de políticas públicas para as mulheres.


“Estou bastante animada e recebendo contatos de muitas mulheres pelo Brasil afora. Acho que vai ser um bom momento de juntarmos a força política das mulheres para que elas sejam, de fato, protagonistas da sua história e da nossa sociedade”, acrescenta.

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Para a ministra, Londrina possui um histórico importante quando o assunto é políticas públicas para as mulheres. “Temos uma potência de profissionais capacitados, de grupos, de movimentos. Queremos fortalecer isso. É um orgulho, também como londrinense, estar aqui e poder representar a cidade, a região e nosso estado”, completa.


TROCAS NOS MINISTÉRIOS

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Com as quedas de Carlo Lupi (Previdência Social) e Cida Gonçalves (Ministério das Mulheres, já são 12 trocas na Esplanada dos Ministérios no terceiro mandato de Lula. O presidente já realizou uma minirreforma para acomodar mais partidos do centrão no Executivo, além de ter exonerado outros titulares por denúncias em casos de corrupção ou por pressão em torno do desempenho nas pastas. Destas 12 alterações, 9 delas foram por substituições, enquanto 3 foram realocações. Além de Lupi e Cida, saíram do governo o general Gonçalves Dias (GSI), Daniela Carneiro (Turismo), Ana Moser (Esporte), Silvio Almeida (Direitos Humanos), Paulo Pimenta (Secom), Nísia Trindade (Saúde) e Juscelino Filho (Comunicações).


Além destes, Márcio França (PSB) foi realocado dos Portos e Aeroportos para o Empreendedorismo, Alexandre Padilha (PT) saiu da chefia da Secretaria de Relações Institucionais e foi para a Saúde e Flávio Dino deixou a Justiça para ocupar uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).


O número de trocas no primeiro escalão do governo do petista é menor que o visto no mandato do antecessor Jair Bolsonaro (PL). No mesmo período de governo, o então presidente já havia demitido 16 ministros. (Colaborou Matheus Tupina/Folhapress).


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