Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Investigação do Gaeco

Presidente da Câmara de Porecatu é afastado por suspeita de cobrar propina de loteamento

Luís Fernando Wiltemburg
10 mai 2023 às 14:45
- Ricardo Chicarelli/Arquivo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente da Câmara de Vereadores de Porecatu, Alex Tenan (PTB), foi afastado do cargo nesta quarta-feira (10) a pedido do Gaeco (Grupo de Atuação Especial do Combate ao Crime Organizado) de Londrina, numa investigação de possível concussão, corrupção e associação criminosa que envolve, também, o ex-prefeito Walter Tenan - tio de Alex. 


Segundo o coordenador do Gaeco em Londrina, Jorge Barreto da Costa, Alex estaria utilizando-se do cargo público para retaliar o atual chefe do Executivo, Fábio Luiz Andrade (PSD), o Fabinho, que não teria aceitado participar de um esquema em que o vereador e o tio dele seriam beneficiados com terrenos de um loteamento em execução no município. O empresário responsável pelo empreendimento também estaria sendo coagido.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Além do afastamento, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e busca pessoal nas cidades de Florestópolis, Londrina e Porecatu. No total, são sete investigados. O Juízo Criminal de Porecatu expediu os mandados de busca e apreensão o afastamento liminar do vereador do cargo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Segunda ausência

Adversários criticam ausência de Tiago Amaral em mais um debate em Londrina

Imagem de destaque
'Ele provocou'

Bolsonaro critica Marçal por comparar cadeirada com facada e reafirma voto em Nunes

Imagem de destaque
Novela judicial

Revisão da vida toda volta ao plenário do STF com voto favorável de Alexandre de Moraes

Imagem de destaque
Entenda

Eleições 2024: candidatos não podem ser presos a partir deste sábado


De acordo com a investigação, o caso remonta à época em que Walter era prefeito. Conforme investigado pelo MP (Ministério Público), em 2011, o então prefeito e o ex-procurador do município teriam pedido ao empresário a posse de 30 terrenos do loteamento Jardim Monte Cristo. – o valor atualizado chegaria a R$ 1,5 milhão, de acordo com o MP.  Caso o empresário não atendesse, os agentes públicos ameaçavam desapropriar o terreno do empreendimento.

Publicidade


Segundo o promotor, o empresário havia cedido, mas as transferências de titularidade não se concretizaram. “Essa exigência, num primeiro momento, seria cumprida mediante contratos de compra e venda em nomes de laranjas. Mas o loteamento não foi para frente e os lotes não foram entregues”, explica Jorge Barreto.


Em 2022, o empreendimento voltou a ser aventado, com outro nome – Jardim São Miguel. “No fim do ano, os envolvidos no esquema procuraram o empresário e começaram a pressioná-lo para que entregasse os terrenos. Em sequência, o atual prefeito foi abordado para que atuasse no sentido de forçar o empresário a entregar os terrenos, inclusive, prometendo vantagem indevida para Fabinho”, relata o promotor, sobre a investigação. 

Publicidade


Ao chefe do Executivo atual, teriam sido prometidos cinco terrenos. Entretanto, ele não aceitou participar e denunciou o caso ao MP. Porém, ele teria passado a ser perseguido pelo presidente da Câmara, que estaria utilizando o cargo para pressionar o prefeito, mediante o encaminhamento de ofícios e outros expedientes questionando atos do Poder Executivo sobre o empreendimento.


A reportagem tenta contato com as defesas de Walter e Alex Tenan.


(Matéria em atualização)

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade