Quase três meses após a conclusão da licitação para a reforma do prédio da Câmara Municipal de Londrina (CML), a ordem de serviço para o início dos trabalhos foi enfim assinada na sessão desta quinta-feira (14) – a última antes de o Legislativo entrar em regime virtual temporário. A empreitada começará na segunda-feira (18), com prazo de 1 ano e 3 meses para terminar, e será executada pela Regional Construções Civis ao custo de R$ 15,3 milhões.
“Vai mudar todo o layout interno da edificação, será ampliado o estacionamento [...] É uma reforma bem ampla, pouca coisa do que existe hoje permanecerá”, explicou o diretor técnico da empresa, José Marcos da Rocha.
“É uma obra de 15 meses, podem surgir novas necessidades. E essas necessidades incluem algumas alterações de projeto”, observou o representante da Regional. O contrato, segundo ele, tem condições de ser aditado em até 50% do valor caso houver demanda comprovada.
Leia mais:
Alckmin diz que redução da escala 6x1 é uma tendência mundial
G20: entenda a atuação de Brasil, Argentina e México no grupo
Congresso intensifica investida contra bets com nova CPI e 55 projetos de lei restritivos
PGR aciona STF e pede suspensão de leis que autorizam atuação das bets no país
Também conforme Rocha, a iniciativa, da maneira como está hoje, não contempla uma possível ampliação no número de gabinetes de vereadores – o tema, apesar de não oficializado, tem sido aventado na Casa ao menos desde o início do primeiro semestre. “Essa reivindicação ainda não chegou a nós. Hoje trabalhamos com um projeto para a legislatura atual [de 19 parlamentares].”
“A gente hoje só tem 19 aqui, então vai manter, na reforma, 19. Eu não vi nenhuma alteração na planta [...] Quero deixar claro para a população: não vamos protocolar nenhum tipo de projeto [de fixação de cadeiras para a próxima legislatura] às escuras, de jeitinho. A gente é transparente nas nossas ações. Se, futuramente, vier algum projeto, seja ele qual for, vamos chamar a imprensa, dar publicidade a isso”, assegurou o presidente Emanoel Gomes (Republicanos).
A CML atuará de forma remota, somente com sessões virtuais, até 30 de outubro, mas a volta ao presencial pode ocorrer antes desse prazo se forem concluídas as adequações na sede provisória locada por R$ 65 mil ao mês. O espaço está situado em parte da estrutura da Anhanguera/Unopar, no Jardim Piza (região sul).
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA DE LUCAS MARCONDES NA FOLHA DE LONDRINA:
LEIA TAMBÉM: