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Norte do Paraná

Marido de prefeita, secretário é afastado do cargo por represália a investigação

Redação Bonde com MP-PR
12 ago 2015 às 10:34

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O Juízo da Vara Cível da comarca de Ortigueira, no norte do Paraná, determinou nesta terça-feira (11) o afastamento imediato do secretário municipal de Administração pelo prazo de 180 dias, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil. A medida, de caráter liminar, atende a ação civil pública por ato de improbidade administrativa ajuizada em julho deste ano pelo Ministério Público do Paraná.

A ação foi proposta contra o secretário e sua esposa, a prefeita de Ortigueira, após a exoneração de seis servidores municipais comissionados, que estavam cedidos à Delegacia local, em retaliação pela prisão do diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que é aliado político da chefe do executivo. A exoneração foi determinada pelo secretário de Administração em outubro de 2014.

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Segundo relata o MP-PR na inicial, os veículos de imprensa da região noticiaram, na época, a prisão temporária do diretor por suposta prática de tortura contra um adolescente que teria, segundo ele, praticado furtos nas redondezas da prefeitura. O servidor público foi preso temporariamente por determinação judicial, para garantir o prosseguimento das investigações.


Quando a notícia da prisão veio à tona, o secretário de Administração (e marido da prefeita municipal) teria ligado para a Delegacia e, em conversa com o delegado, exigiu a liberação do diretor, recebendo resposta negativa. Em represália, então, determinou, horas depois da conversa, a exoneração dos servidores municipais que estavam cedidos à delegacia.

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Na ação, o MP-PR ressalta que a exoneração dos funcionários teria prejudicado inúmeros serviços necessários população, já que a delegacia é responsável por mais de 700 inquéritos e 40 presos custodiados, e conta apenas com um delegado, um escrivão e dois investigadores.


Em dezembro de 2014, após investigações, o diretor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente foi denunciado pelo crime de tortura. A ação penal já está em fase de instrução.


Além do afastamento do secretário em caráter liminar, o MP-PR requer, na ação, a condenação da prefeita e de seu marido por ato de improbidade administrativa, com ressarcimento integral do dano coletivo causado.

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Por conta da exigência de vantagem indevida por parte do secretário de Administração, foi instaurado inquérito policial para apurar se houve a prática de crime de concussão. A investigação está em andamento.


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