O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou a inclusão do deputado federal Filipe Barros (PL‑PR) no inquérito que investiga o também deputado Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) por atentado à soberania nacional.
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De acordo com a petição que motivou a decisão do ministro, o parlamentar londrinense teria participado de articulações nos Estados Unidos ao lado de Eduardo Bolsonaro com o objetivo de pressionar autoridades do governo norte-americano a adotarem medidas contra integrantes do Judiciário brasileiro, entre eles o próprio Moraes.
A notícia-crime foi apresentada pelo advogado Benedito Silva Júnior e afirma que o deputado teria utilizado recursos públicos na viagem com a finalidade de constranger o Supremo Tribunal Federal e influenciar decisões em curso na Corte.
A petição destacou o possível atentado à soberania nacional ao indicar que parlamentares brasileiros teriam buscado apoio externo para intervir no funcionamento de instituições nacionais. Considerando que já existe um inquérito investigando Eduardo Bolsonaro, Moraes determinou o apensamento da notícia-crime ao processo principal.
Em nota divulgada à Imprensa, o deputado Federal Filipe Barros (PL), afirma que até o momento não foi citado formalmente no inquérito em questão. Barros esclarece ainda que foi aos Estados Unidos em missão oficial da Câmara dos Deputados autorizada pela Presidência da Casa. O parlamentar de Londrina disse que nos Estados Unidos, reuniu-se oficialmente com os deputados que desempenham o mesmo papel que ele no parlamento norte-americano, o presidente do Comitê de Relações Exteriores e presidente do Subcomitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.
O deputado federal informa ainda que “tratou-se da primeira vez que o
presidente da Comissão de Relações Extreriores e de Defesa Nacional (Credn) da
Câmara dos Deputados do Brasil foi recebido formalmente pelo Congresso
Americano.” Na nota divulgada à
Imprensa Barros salienta que: “Vincular a missão oficial a sanções econômicas
resultantes do alinhamento de Lula a autocracias do Eixo do Mal não passa de
ficção para tentar destruir a reputação do meu trabalho no
comando da Credn.”
Matéria atualizada às 17h44 de 26 de julho.
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