O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB) foi convocado para atuar como testemunha de defesa do auditor de Curitiba Clóvis Agenor Roggê. Hauly foi secretário estadual da Fazenda durante dois anos e meio, no primeiro governo de Beto Richa. O parlamentar não foi localizado, embora a reportagem tenha deixado recado ao seu assessor.
Outra figura importante na política paranaense que poderá de ter de se sentar no banco das testemunhas é o secretário estadual de Agricultura, Norberto Ortigara, com quem a reportagem não conseguiu contato.
Uma das testemunhas mais recorrentes entre os réus auditores é o também auditor Marcelo Müller Melle, que até a semana passada era o delegado-chefe da Receita Estadual de Londrina. Melle foi arrolado pelos auditores Carlos Eduardo Reginato, Laércio Rossi, José Luiz Favoretto Pereira e José Aparecido Camargo, de Londrina; Jane Cotta e Nelson Mandelli, de Arapongas; e Maurílio Nicolau, de Ibiporã. Melle não foi localizado. O auditor Wilson Boni, de Londrina, arrolou o ex-corregedor-geral da Receita no Paraná Dimas Soares.
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O casal de auditores Márcio de Albuquerque Lima e Ana Paula Marques de Lima, que figuram no topo da hierarquia da organização criminosa, arrolaram 39 testemunhas, sem incluir qualquer nome ligado à política paranaense. Há muitas pessoas do Rio de Janeiro, cidade de origem de Ana Paula; além de Londrina e Curitiba. Mas também há testemunhas de outros estados, incluindo Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Distrito Federal.
As testemunhas de outras cidades são ouvidas por carta precatória, ou seja, o juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina pede que os juízes das comarcas onde residem as pessoas tomem o depoimentos delas.